O colágeno é uma proteína naturalmente presente em nosso corpo que desempenha um papel importantíssimo na manutenção da saúde e da vitalidade de várias estruturas, incluindo a pele.
Conforme apontado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a partir dos 25 anos, aproximadamente, a produção de colágeno começa a diminuir, contribuindo para o surgimento de sinais de envelhecimento, como flacidez, rugas e linhas finas.
Recentes estudos sobre os principais fatores envolvidos no envelhecimento facial têm impulsionado avanços nos procedimentos minimamente invasivos voltados para o rejuvenescimento facial.
Os preenchedores dérmicos, que antes se limitavam ao tratamento de rugas e linhas finas, agora abrangem também a correção da perda de volume e o realce de áreas envelhecidas.
Entre esses preenchedores, podemos destacar os bioestimuladores, substâncias utilizadas na dermatologia que são aplicadas sob a pele e possuem a capacidade de estimular a produção de colágeno.
Para saber mais sobre os bioestimuladores, para que serve, benefícios, cuidados e muito mais, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo você verá:
Os bioestimuladores de colágeno ajudam a combater os sinais de envelhecimento da pele estimulando a produção dessa importante proteína, ajudando a manter os níveis de colágeno de forma mais estável ao longo do tempo. Isso se traduz em uma pele mais firme, elástica e jovem.
São aplicados na pele de maneira minimamente invasiva, em pontos específicos. Existem diferentes tipos de bioestimuladores de colágeno, como o Ácido Polilático e a Hidroxipatita de Cálcio, os dois compostos por substâncias compatíveis e considerados seguros para uso dermatológico.
Uma das características importantes dos bioestimuladores é a sua classificação quanto à sua duração e absorção pelo organismo.
Existem os biodegradáveis, que são absorvidos naturalmente pelo corpo ao longo do tempo, através de mecanismos fagocitários, e os semipermanentes, que têm uma duração mais prolongada, variando de 18 meses a 5 anos.
A escolha do tipo de bioestimulador e o plano de tratamento são determinados após uma avaliação do especialista especialista. Onde será levado em conta as necessidades e objetivos do paciente, bem como as características específicas da pele.
O processo de aplicação dos bioestimuladores é relativamente simples. Para minimizar qualquer desconforto, é aplicado um anestésico local antes do procedimento, tornando-o geralmente indolor.
Durante a aplicação, utiliza-se uma micro-cânula para inserir a substância em pontos específicos do rosto. Este método é preferido por sua precisão e por reduzir o risco de equimoses (manchas roxas) e inchaços.
Em termos de cronograma, geralmente são recomendadas de 1 a 5 sessões por região durante o primeiro ano, com uma média de cerca de 3 sessões. Os primeiros resultados começam a ser visíveis após cerca de 45 dias da primeira sessão.
Após esse período, é importante que o paciente retorne para uma reavaliação, para ver se será necessário sessões adicionais ou não. A quantidade de bioestimulador a ser aplicada varia de acordo com diversos fatores, como:
Após a aplicação do bioestimulador de colágeno, é natural que a pele apresente algumas reações temporárias, mas nada que comprometa o seu dia a dia ou cause grandes incômodos. Nas primeiras horas ou dias podem aparecer sinais de:
Com o passar dos dias, a pele tende a recuperar sua aparência normal, revelando os resultados do tratamento de forma mais evidente.
Os compostos presentes no bioestimulador agem literalmente estimulando a produção de colágeno, ajudando a restaurar e manter sua vitalidade ao longo do tempo. Podendo ser usada:
A técnica é sim muito usada no rosto, mas os bioestimuladores também podem ser aplicados em outras áreas do corpo, como pescoço, mãos, barriga e coxas.
Em média, os resultados podem perdurar por cerca de 24 a 25 meses. No entanto, para manter o estímulo e prolongar os benefícios, é recomendável seguir as orientações de manutenção passadas pelo profissional responsável.
A palavra não é exatamente “corta”, mas sim alguns fatores que podem interferir na ação do bioestimulador. Como anti-inflamatórios, medicamentos que tem como objetivo reduzir a inflamação.
A inflamação inicial desencadeada pela aplicação do produto é importante para estimular a produção de colágeno e o uso do remédio pode diminuir essa resposta inflamatória, afetando os resultados do tratamento.
Já os corticoides, além de serem anti-inflamatórios, também possuem efeito imunossupressor, ou seja, diminuem a atividade do sistema imunológico. Essa ação pode prejudicar a produção de colágeno, pois o sistema imunológico tem um papel importante nesse processo.
É comum o paciente retomar suas atividades habituais, incluindo trabalho, logo após o procedimento. Mas é preciso atenção em:
Sim, existem alguns empecilhos para o profissional realizar o procedimento, por exemplo:
Primeiramente, as duas técnicas são opções diferentes de cuidados faciais. Importante explicar que o botox age relaxando os músculos, que podem ser responsáveis pelas rugas de expressão,como aquelas que surgem na testa, ao redor dos olhos e na região da boca.
Enquanto o bioestimulador atua estimulando a produção de colágeno, promovendo uma melhoria gradual na textura e firmeza da pele ao longo do tempo.
A escolha depende do intuito individual de cada pessoa. Caso realize algum dos dois procedimentos, é sempre necessário conversar com o profissional para alinhar expectativas e traçar o melhor plano.
Leia mais: Botox: quando é indicado e quem pode fazer? Tem efeito colateral?
O valor de um tratamento com bioestimulador de colágeno pode variar significativamente dependendo de vários fatores, como o grau de envelhecimento e as características específicas do rosto.
É importante ressaltar que, de acordo com a Resolução CFM 1836/2008, é de responsabilidade do profissional estabelecer o valor e o método de cobrança de seus honorários, levando em consideração os procedimentos de diagnóstico e a indicação terapêutica, além de respeitar o que está estipulado no Código de Ética Médica.
Portanto, o preço do procedimento deve ser determinado na consulta com profissional e paciente. Por exemplo, um paciente com rugas mais profundas ou maior perda de volume facial pode necessitar de uma quantidade maior de produto e possivelmente mais sessões, o que pode impactar no custo total do procedimento.
Por outros lado, em geral, pacientes mais jovens ou com rostos mais volumosos tendem a necessitar de menos sessões e menores quantidades do produto para alcançar resultados satisfatórios.
O envelhecimento é um processo complexo que engloba uma série de mudanças fisiológicas e bioquímicas que ocorrem gradual e inevitavelmente ao longo do tempo.
E o colágeno ajuda a manter a pele equilibrada e radiante. Com o avançar da idade, ocorre naturalmente uma redução dessa substância, o que leva ao surgimento de rugas e à flacidez facial, marcando o início do processo de envelhecimento da pele.
Antes a única abordagem eficaz para tratar os sinais do envelhecimento era por meio de cirurgias plásticas. Hoje os bioestimuladores representam uma excelente alternativa para quem deseja um rejuvenescimento facial, pois têm a capacidade de promover a formação estimulante de um novo colágeno.
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Kayo Vinicius Ferreira Forte
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