No Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-V), existem diversas classificações de transtornos de ansiedade e, de maneira geral, todos têm como característica o medo e a ansiedade diante de uma ameaça real ou futura, com respostas, muitas vezes, desproporcionais ao perigo.
Entre essas classificações, encontramos o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), caracterizado pela preocupação e medo excessivos em diversas atividades e eventos e com respostas desproporcionais à realidade ou ao impacto. Portanto, o TAG envolve a dificuldade de controle de situações e pensamentos, geralmente voltados à rotina, como vida pessoal, trabalho, saúde e finanças.
Assim como o TAG, o Transtorno de Pânico é um transtorno ansioso, mas se diferencia por ser caracterizado por medo abrupto, intenso e recorrente que pode ser considerado um desconforto intenso que alcança o pico em poucos minutos. Nesse caso, a pessoa tem a sensação de que não há nenhum motivo para que ele aconteça.
Geralmente, o paciente desenvolve preocupação em ter outros ataques de pânico que possam causar danos à saúde, como doença cardíaca ou convulsões, além de sentir medo de ser julgado por outras pessoas. Também é comum a sensação de que pode enlouquecer ou perder o controle do que está acontecendo.
Para saber mais sobre a ansiedade e o transtorno de pânico, causas, diferença entre os dois transtornos e diagnóstico, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
As principais causas de ambos os transtornos envolvem a frequência de emoções e pensamentos negativos, a crença de que os sintomas podem causar algum dano ao organismo, ter passado por traumas ou situações estressantes, sejam elas pessoais, físicas ou relacionadas a doença, ou morte de membros da família.
De modo geral, os transtornos de ansiedade têm fatores genéticos e podem ser compartilhados entre familiares, principalmente de primeiro grau.
Além disso, sabe-se que crises de pânico podem ser desencadeadas por lactato de sódio, cafeína, CO₂ e colecistocinina, além da hiperventilação causada por suspiros.
A ansiedade corresponde a uma preocupação antecipada diante de eventos e atividades do dia a dia, enquanto a síndrome do pânico pode ser diferenciada de duas maneiras.
O transtorno de pânico corresponde a um pico de ansiedade que chega ao extremo em minutos, apresentando sensação de perda de controle. Contudo, é importante diferenciar entre crise de pânico e transtorno de pânico.
A crise de pânico acontece apenas uma vez, com todos os sintomas que envolvem essa condição, e não é corriqueira. Já o transtorno de pânico é frequente e a pessoa pode ter várias crises em um curto espaço de tempo.
Os sintomas de ansiedade mais comuns são:
Quando a ansiedade atinge um pico alto em pouco tempo, acontece mais de uma vez, é considerada uma crise de pânico. Os principais sintomas são:
A busca por ajuda deverá ser realizada quando a ansiedade e os sintomas começarem a interferir diretamente no dia a dia. Como nas situações abaixo:
O diagnóstico, de maneira geral, deve ser feito por um(a) médico(a) psiquiatra ou um psicoterapeuta, pois eles farão a investigação do histórico de vida e de saúde mental do paciente.
A descrição dos sintomas é importante para a realização do diagnóstico, pois a confirmação da presença de cada um, sua intensidade e o quanto interfere na vida do paciente são fatores avaliados pelo(a) profissional.
O tratamento é baseado de acordo com o tipo de transtorno, intensidade dos sintomas e o quanto eles interferem na vida do paciente. Em geral, é recomendado o uso de medicamentos e psicoterapia.
A psicoterapia é um forte aliado na melhora dos sintomas, pois permite ao paciente se conhecer melhor, entender seus sentimentos e comportamentos, principalmente os pensamentos disfuncionais que podem causar ansiedade e desencadear crises de pânico.
Os medicamentos indicados para o tratamento servem tanto ansiedade quanto do transtorno de pânico, sendo os mais comuns os antidepressivos leves e ansiolíticos.
Cada um dos transtornos demanda um tipo de cuidado específico. Por isso, é importante realizar psicoterapia para entender a origem das crises e tratá-las de acordo com a sua causa. Além disso, nunca suspenda o uso de medicamentos sem a orientação médica.
Durante uma crise, é aconselhável buscar um local bem arejado, ficar em uma posição confortável, focar em cheiros ou texturas e usar técnicas de respiração diafragmática.
A respiração diafragmática é uma das maneiras de controlar os sintomas que chegam ao pico muito rapidamente. Para realizá-la, coloque uma mão apoiando no peito e a outra no abdômen, respire e sinta apenas o movimento do abdômen se elevando, com o objetivo de respirar melhor e reduzir a aceleração do coração.
O transtorno de pânico e o transtorno de ansiedade generalizada são dois tipos de transtornos ansiosos classificados no DSM-V e DSM-V TR.
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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