É difícil resistir à carinha de pidão dos cães enquanto comemos, mas ceder ao apelo deles e dar um pedacinho do que você está comendo é realmente uma boa ideia?
Acontece que muitos alimentos que fazem parte da nossa alimentação são perigosos para cães e podem causar um quadro de intoxicação alimentar grave ou levar o bichinho a óbito.
Para saber mais sobre alimentos perigosos para cães, como evitar que eles os consumam e o que fazer caso isso aconteça, continue acompanhando o artigo.
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
Depende. O tipo de alimento, modo de preparo, quantidade e frequência ofertada é que tornam um alimento perigoso ou não aos pets.
É preciso reforçar que a alimentação dos cães deve ser balanceada para garantir que eles tenham todas as necessidades nutricionais supridas. As rações são excelentes fontes de proteínas, fibras, vitaminas e minerais, pois são desenvolvidas especialmente para atender esses animais.
Apesar de existirem alimentos humanos que são ótimas opções de petiscos para cães, existem também alimentos que são tóxicos, por isso qualquer alteração na alimentação dos cães deve ser feita com a orientação de um médico veterinário.
Além disso, a alimentação dos humanos costuma ser composta por diversos alimentos que podem fazer mal à saúde dos animais a longo prazo, como é o caso dos industrializados, que possuem uma grande concentração de sódio e gordura na composição.
Ofertar alimentos que consumimos diariamente para cães pode levar a diversos problemas de saúde. Entre eles estão:
Agora que você entende porque alguns alimentos são perigosos para os cães, está na hora de saber quais são alguns deles:
O abacate possui uma substância chamada persina que o torna perigoso para cães. O consumo dessa fruta costuma causar vômitos, diarreia e outros sintomas gastrointestinais.
Adoçantes como o xilitol causam vômitos, fraqueza, problemas hepáticos, convulsão e, até mesmo, morte súbita.
Além de ser um ato cruel, oferecer álcool para um animal pode causar diversos problemas como vômitos, problemas respiratórios, coma e até óbito.
O alho é um alimento extremamente comum na culinária brasileira, mas é extremamente tóxico para cães, pois possui uma substância chamada tiossulfato, responsável pela anemia em cães.
A cafeína é uma substância que, mesmo quando consumida em pequenas quantidades, pode causar agitação, respiração acelerada, aumento da frequência cardíaca, tremores musculares, convulsões e, consequentemente, óbito.
É importante lembrar que, apesar de ser comumente relacionada ao café, essa substância também pode ser encontrada em refrigerantes, alimentos à base de cacau e medicamentos, como analgésicos.
A cebola contém uma substância chamada dissulfeto de n-propil, que pode impactar a oxigenação do corpo e causar problemas como fraqueza e desmaio em cães.
Extremamente tóxico para os cães, o chocolate possui uma substância chamada teobromina, que pode causar vômito, diarreia e até mesmo desidratação, tremores, alterações nos batimentos cardíacos e convulsão.
Além disso, é um alimento gorduroso e extremamente calórico, o que por si só já faria dele um alimento não recomendado para animais.
Alimentos gordurosos, como frituras, queijos e pizzas, não devem ser oferecidos para cães pois causam diarreia, pancreatite, colesterol alto e sobrepeso.
Os doces, de forma geral, não devem ser oferecidos aos cães, pois o açúcar pode levar ao desenvolvimento de obesidade, problemas dentais e diabetes.
Apesar dos benefícios para a saúde humana, o leite não deve ser oferecido para cães pois causa diarreia e vômito.
A macadâmia in natura e em alimentos não deve ser oferecida. Não se sabe ao certo qual substância faz mal aos cães, mas sabemos que ela afeta o sistema nervoso.
Quando ingerida, mesmo que em poucas quantidades, ela pode causar vômitos, febre, tremores musculares, aceleração da frequência cardíaca, fraqueza e paralisia dos membros posteriores em cães.
Alimentos com fermento, como bolos e outros tipos de massa, não devem ser oferecidos para cães, pois o estômago pode ser expandido, causando cólicas e gases. Além disso, esse tipo de alimento pode também causar ruptura intestinal.
O milho é perigoso para cães pois eles não conseguem digeri-lo devidamente. Além disso, quando oferecido com espiga, o animal pode acabar engolindo grandes pedaços que podem causar obstrução intestinal.
Apesar de muitas pessoas terem o hábito de dar um ossinho para cães, oferecer esse tipo de alimento não é recomendado, mesmo que seja cozido. Os restos causam irritação gástrica, desequilíbrio da flora intestinal e podem acabar sendo fonte de engasgos e perfurações intestinais.
Apesar do tomate maduro ser liberado para cães, o verde não é recomendado, pois causa vômito, diarréia, salivação excessiva, problemas respiratórios e arritmia cardíaca.
A uva, seja ela in natura ou em passa, é um alimento extremamente tóxico para cães e quando consumida em grandes quantidades, pode levar ao desenvolvimento de falência renal.
Caso tenha dúvida se um alimento é ou não liberado para o consumo de cães, entre em contato com o (a) seu (a) veterinário (a) de confiança antes de inseri-lo na rotina do seu cãozinho.
Leia também: Ração para cães: tipos, como e qual escolher
Além dos alimentos que são considerados perigosos e proibidos para cães, existem outros que, apesar de não serem proibidos, não são ideais para o consumo de cães, pois podem causar incômodos. Entre eles estão:
A ração para gato é desenvolvida para suprir as necessidades nutricionais desses animais, por isso não é um alimento ideal para a alimentação de cães.
Antes de ser oferecida aos cães, a carne deve passar por algum tipo de processamento térmico, como cozimento ou congelamento. Isso porque ela oferece riscos à saúde do animal e favorece infecções intestinais causadas por microrganismos presentes na carne.
Existem alguns cuidados que podemos tomar para evitar que o nosso cãozinho desenvolva problemas relacionados à alimentação. Alguns deles são:
Caso você suspeite que o seu cão tenha ingerido algum dos alimentos contraindicados ou perigosos, o ideal é que você o leve ao veterinário de imediato para que ele possa ser avaliado, a fim de evitar problemas.
Informações como o que foi ingerido, quantidade e há quanto tempo ocorreu a ingestão podem ser muito importantes para determinar o tratamento. De forma geral, quanto mais informações você puder dar para o (a) médico (a) veterinário (a), melhor será a chance de melhora.
O tratamento da intoxicação deve ser prescrito pelo (a) médico (a) veterinário (a) e inclui a fluidoterapia, lavagem gástrica e medicações. Receitas caseiras, como dar leite e induzir ao vômito, e medicar o pet não são recomendados, pois podem piorar ainda mais o quadro.
Por fim, caso alguém tenha oferecido um alimento diferente ou se o seu animal ingeriu um alimento perigoso, passe a observar o animal de perto e, caso haja sintomas adversos, leve-o ao veterinário.
Apatia, convulsão, diarréia, dor abdominal, salivação excessiva e vômito são indícios de intoxicação alimentar e requerem ajuda veterinária o quanto antes!
Apesar de parecerem inofensivos, muitos alimentos são perigosos para cães, portanto, a melhor opção sempre é manter a ração como principal alimento dos cãezinhos. Caso tenha alguma dúvida, não deixe de consultar seu (a) veterinário.
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Esp. Kenny Cardoso
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