O ataque isquêmico transitório (AIT), conhecido como "mini-AVC", é um evento vascular cerebral que, embora dure pouco tempo, pode ser um aviso de que um AVC de fato está por vir.
Pessoas que vivenciaram um episódio de AIT enfrentam um risco significativamente maior de sofrer um acidente vascular cerebral em comparação com aqueles que não tiveram tal experiência.
Entender seus sintomas, causas e consequências é fundamental para agir rapidamente e prevenir danos cerebrais graves. Principalmente quando entendemos que se estima que ocorram mais de 150 mil casos por ano somente no Brasil.
Esse termo médico "isquemia" refere-se à presença de um fluxo sanguíneo e fornecimento inadequado de oxigênio a uma região específica do organismo.
A deficiência pode se manifestar em diversas áreas, como coração e cérebro, geralmente decorrente do estreitamento ou bloqueio das artérias que irrigam a região.
Como resultado, uma ou várias regiões do órgão em questão ficam privadas de oxigênio, acarretando um risco de sequelas e, em casos mais graves, podendo levar à morte.
A rapidez na intervenção médica é extremamente importante para restaurar o suprimento adequado de oxigênio, impedindo a perda irreparável de células neurais e minimizando as potenciais sequelas funcionais. Acompanhe o artigo para saber mais!
Índice — Neste artigo você verá:
Ao contrário do AVC, o ataque isquêmico transitório se caracteriza por apresentar sintomas temporários, com recuperação completa em menos de 1 hora e muitas das vezes não deixar lesões.
Apesar da aparente menor gravidade,o AIT representa um alerta significativo e requer avaliação médica. Os sintomas dessa condição surgem abruptamente, persistindo por alguns minutos até 24 horas.
Os principais sinais de alerta incluem:
É possível que quem tenha sofrido um Ataque Isquêmico Transitório esteja mais suscetível a um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O AIT, caso o organismo não consiga eliminar os trombos, pode evoluir, resultando em lesões permanentes que abrangem desde comprometimentos na visão, fala, compreensão e expressão verbal até limitações na movimentação corporal, equilíbrio e sensibilidade.
Leia mais: AVC Isquêmico e Hemorrágico: o que é, causas e sequelas
Geralmente, o AIT não resulta em sequelas permanentes na maioria dos casos. Dificuldades persistentes na fala, locomoção ou alimentação são raras, visto que a obstrução temporária do fluxo sanguíneo raramente ocasiona danos cerebrais.
Contudo, a ausência de complicações depende de fatores como a gravidade do episódio, a duração da interrupção vascular e a localização específica afetada.
Em alguns casos, mesmo sendo menos frequentes e menos severa, seu acontecimento pode deixar alguns impactos. As possíveis sequelas podem ser a permanência dos seus sintomas característicos, como:
O tratamento para AIT frequentemente se concentra em abordagens transitórias, com ênfase na prevenção de episódios subsequentes e na redução do risco de um AVC completo.
Abordagens não medicamentosas envolvem cuidados que incluem a adoção de hábitos saudáveis, uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física, o controle do peso e a gestão do estresse diário.
Uma vez que algumas condições podem desencadear a isquemia cerebral transitória, a terapia envolve o uso de medicamentos com foco na prevenção dessa condição específica.
Com ênfase na redução de coágulos sanguíneos, controle do colesterol, manejo da obesidade, gestão do diabetes, controle da pressão arterial.
Entre as prescrições médicas comumente indicadas, um deles é o anticoagulante, que atua através do bloqueio direto da cascata de coagulação ou na interferência em vias metabólicas e proteínas relacionadas, resultando em alterações na cascata de coagulação
Por outro lado, os antiplaquetários têm como mecanismo de ação o bloqueio do agrupamento de plaquetas, prevenindo a coagulação sanguínea.
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Os sintomas de um ataque isquêmico transitório, identificado pelo código CID-10 G45, podem, à primeira vista, parecer transitórios, mas é fundamental não subestimar sua gravidade.
A busca imediata por atendimento médico é importantíssimo, pois um diagnóstico precoce e tratamento adequado é essencial na prevenção de outros eventos, minimizando os riscos de danos permanentes.
A prevenção da AIT, por consequência do AVC, está ligada ao controle dos fatores de risco. Adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e controle do estresse.
Abandono do tabagismo e evitar o consumo de drogas ilícitas, também são passos essenciais na prevenção, uma vez que esses hábitos têm uma associação direta com o aumento do risco vascular.
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Kayo Vinicius Ferreira Forte
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