Toda mulher já passou por algum incômodo que a levou diretamente ao ginecologista. Em sua grande maioria, estes probleminhas são comuns e fáceis de serem tratados, não trazendo maiores preocupações. As idas ao médico podem facilitar o diagnóstico precoce de vários problemas, incluindo a cervicite.O problema é extremamente comum entre mulheres de 18 a 25 anos de idade. Um dos principais motivos ligados ao seu desenvolvimento é a falta de proteção nas relações sexuais.
O que é?
A endocervicite como também é conhecida, é nada mais do que uma inflamação no colo do útero (cérvix). Essa complicação normalmente acontece devido à contaminação por algum tipo de IST (gonorreia, herpes, clamídia e infecções bacterianas), mas também é comum em mulheres no período pós-parto.Outro fator ligado à essa inflamação seria o uso contínuo de pílulas anticoncepcionais, onde o problema é diagnosticado como cervicite crônica. Casos raros, porém não impossíveis, podem estar ligados ao uso de tampões vaginais e, inclusive, espermicidas utilizados em alguns tipos de camisinha.Principais sintomas
Apesar de incomuns – na maioria dos casos não são visíveis – os sintomas mais observados são: irritação da mucosa, vermelhidão, corrimento, sangramento após as relações sexuais, dores e febre.Diagnóstico precoce
Uma das únicas formas de evitar complicações é por meio da realização periódica de exames. A consulta no ginecologista é necessária pelo menos uma vez ao ano.Dessa forma, o médico responsável poderá avaliar o quadro da paciente e se necessário, indicar o melhor tratamento para o problema encontrado. O Papanicolau é um dos exames mais recomendados para analisar possíveis complicações no útero.Tratamento
Devido à proliferação de bactérias na região, a melhor forma de tratar a cervicite é por meio do uso de antibióticos. Durante o período de tratamento é necessário que a paciente se abstenha das relações sexuais. Se necessário, o uso do medicamento pode se estender ao parceiro.