Elas ocupam os laboratórios, núcleos de pesquisa, consultórios e marcam presença em produções científicas e tecnológicas. Apesar das dificuldades históricas, mulheres fazem história e participam dos avanços de todas as áreas.
Programas e projetos visam destacar e incentivar a participação de meninas e mulheres nas ciências e tecnologias. Entre eles, o Mulheres na Ciência 2019, que é uma das iniciativas que trabalha para dar mais visibilidade à trajetória e conquistas das pesquisadoras, reconhecendo a dedicação e conquistas delas.
Além disso, no dia 11 de fevereiro é comemorado o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, data instituída em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas.
Neste 8 de março, o Minuto Saudável traz 5 pesquisadoras incríveis que se destacaram entre 2019 e 2020, produzindo estudos no campo da medicina e saúde!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
A pesquisadora biomédica vinculada à Universidade Federal do Pará (UFPA) se inscreveu no Mulheres na Ciência 2019 com o projeto de estudos sobre a disseminação de bactérias resistentes a antibióticos na Amazônia.
Estudando diferentes tipos de solo, a análise permite identificar genes mais ou menos resistentes em cada região, como se comportam em relação à exposição aos agrotóxicos e diferenças climáticas, por exemplo.
O estudo permite que possa ser melhor compreendida a resistência antimicrobiana.
A pesquisadora Aline de Miranda é fisioterapeuta e professora do departamento de Morfologia do ICB. Ela se dedica ao estudo das consequências do traumatismo craniano, que é um quadro, muitas vezes, negligenciado no campo da saúde.
A cientista caminha para o desenvolvimento de análises em relação às possibilidades de desdobramentos como ansiedade, depressão, perda de memória e dificuldade de aprendizado.
Sua pesquisa adquire uma dimensão tanto em relação aos dados quantitativos de pacientes após o traumatismo quanto em relação à conscientização sobre a importância e as complicações que podem ocorrer.
Josiane Budni é neurocientista e está vinculada à Universidade do extremo Sul Catarinense. A pesquisadora trabalha com a relação entre os distúrbios do sono e os declínios cognitivos, traçando um paralelo com os riscos para o desenvolvimento do Alzheimer.
Sua pesquisa trabalha com a relação entre apneia do sono ou privação podem culminar no Alzheimer, buscando alternativas terapêuticas para o quadro.
A pesquisadora biomédica, pós-doutoranda, coordenou a equipe que sequenciou o genoma do novo coronavírus.
Em cerca de 48 horas, a equipe liderada por Jaqueline obteve importantes achados sobre o sequenciamento genético do vírus, enquanto outros países levaram até 2 semanas para isso.
Jaqueline ainda teve outras produções para a ciência de extrema importância, como o desenvolvimento de pesquisas sobre arboviroses e a contribuição aos protocolos de sequenciamento de genomas dos vírus Zika e HIV.
Ester Sabino é diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP e coordenadora do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE).
Recentemente, a pesquisadora foi reconhecida nacional e mundialmente, junto com sua equipe, pela participação no sequenciamento do genoma do novo coronavírus.
O Minuto Saudável reconhece e valoriza o trabalho de pesquisadoras mulheres para a promoção e expansão do conhecimento em diversas áreas das ciências e tecnologias.
Rafaela Sarturi Sitiniki
Compartilhe
Somos uma empresa do grupo Consulta Remédios. No Minuto Saudável você encontra tudo sobre saúde e bem-estar: doenças, sintomas, tratamentos, medicamentos, alimentação, exercícios e muito mais. Tenha acesso a informações claras e confiáveis para uma vida mais saudável e equilibrada.