Com uma grande variedade de tipos de leite no mercado, é difícil saber qual escolher: integral, semidesnatado, desnatado, sem lactose ou vegetal, qual o melhor?
Seja para emagrecer, para incluir no cardápio mais saudável, ser mais prático para o dia a dia ou ajudar no tratamento de alguma doença, o leite é um aliado da saúde se ingerido corretamente (2 a 3 porções diariamente).
Por ter tantos nutrientes, os laticínios são uma das categorias essenciais da pirâmide alimentar. Pensando nisso e para te ajudar a escolher o melhor leite para o que você precisa, listamos as características, benefícios e desvantagens de cada tipo.
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
O leite e seus derivados (iogurtes, queijos, manteiga, etc.) são proteínas de origem animal e ricos em nutrientes necessários para o funcionamento do corpo.
Além de ser a mais importante fonte de cálcio da alimentação (fundamental para a saúde dos ossos), também contém as vitaminas A, do complexo B, D e K, e minerais como potássio, sódio, enxofre, magnésio, fósforo, zinco e selênio.
Colaborando também com o crescimento saudável dos músculos, a saúde dos cabelos e unhas. Além disso, uma xícara de leite morno à noite pode ajudar pessoas com problemas para dormir.
Como há opções para diferentes gostos, bolsos e restrições alimentares (como a intolerância à lactose), não há um grande impedimento para a ingestão de leite. Desde que consumido moderadamente, seus benefícios são muito positivos para a saúde.
Além disso, algumas doenças exigem um cuidado um pouco maior com a ingestão de laticínios. Sendo que podemos listar:
Leia também: Alimentos sem glúten: lista, consumo e cuidados com a dieta | MS (minutosaudavel.com.br)
Alternativas como brócolis, agrião, espinafre, couve, amêndoas, ameixa seca e açaí podem ajudar a repor o cálcio quando a pessoa não consome laticínios, seja por seguir uma dieta vegana ou alguma restrição alimentar.
Conhecer melhor os tipos de leite pode auxiliar na sua escolha:
Começando pelo início da vida, o leite materno é o mais importante e nutritivo alimento. Tanto que a recomendação médica é de amamentação exclusiva até o 6º mês de vida do bebê e manter, mesmo após o início da introdução alimentar, até pelo menos os 2 anos da criança
Isso porque, além da amamentação fortalecer o vínculo entre mãe e bebê, é rico em ferro, vitaminas e nutrientes fundamentais para a saúde e desenvolvimento infantil.
No entanto, muitas mães não conseguem amamentar seus filhos, o que gera frustração e insegurança. Mas com o acompanhamento pediátrico, é possível encontrar alternativas que também vão suprir as necessidades do bebê, como os leites em pó.
Porém, não dê leite de origem animal para o bebê. Além de gerar problemas de desenvolvimento, pode ocasionar doenças como a anemia ferropriva.
Apesar de ser o leite mais consumido no Brasil, o leite integral não é muito saudável, principalmente, pelo alto teor de gorduras trans e saturadas, acima de 3%. Portanto, seu consumo deve ser bem controlado.
Seu índice glicêmico (quantidade de açúcar) é alto, sendo assim, um alimento ideal para quem quer ganhar peso (ainda assim, é importante o acompanhamento de um (a) nutricionista ou nutrólogo (a)).
Pelo hábito alimentar que temos, é mais agradável ao paladar pela sua consistência. Mas é uma questão de costume mesmo, que pode ser adaptado para um leite menos gorduroso como o semidesnatado.
Também uma vantagem é o menor preço em relação às outras opções, especialmente para famílias maiores que têm um consumo mais alto.
No leite semidesnatado, o índice de gorduras fica entre 0,6% e 2,9%, sendo que seu processo mantém todos os nutrientes e ainda tem uma consistência levemente espessa.
É um excelente aliado para todas as dietas e uma boa transição ao paladar para quem deseja migrar do integral para o desnatado.
Já o leite desnatado é uma versão ainda mais saudável com menos de 0,5% de gordura. Com isso, pode ser consumido por pessoas com diabetes, colesterol alto ou ainda por quem quer emagrecer ou seguir uma dieta mais leve.
Sua desvantagem é que, no processo de retirar a gordura, perde as vitaminas A e D presentes no leite integral, sendo necessário encontrar novas fontes delas na alimentação.
Entre as vantagens dos leites vegetais, podemos listar que:
Não têm lactose, portanto pessoas com alergia à proteína do leite ou intolerância à lactose podem consumir livremente; além de causar menos gases;
Não são de origem animal, o que facilita as dietas veganas e vegetarianas estritas (que não consomem nenhum alimento com proteína de origem animal, incluindo ovos e laticínios);
Tem sabores muito bons e várias opções: de aveia, de amêndoas, de arroz, de soja, etc.
Por outro lado, como não costuma ser rico em vitamina B12 e cálcio, quando comparado aos leites de origem animal, é preciso complementar a dieta para não desenvolver problemas de saúde como a anemia.
Além disso, caso vá comprar o leite vegetal pronto, leia o rótulo para avaliar se a bebida realmente é saudável. Ao longo do processo de industrialização da bebida, podem ser inseridos complementos que deixam o leite com altos índices de gordura, açúcar, etc.
Saiba mais sobre os tipo de leite vegetais aqui: Leites vegetais: conheça as opções para incluir na dieta | MS (minutosaudavel.com.br)
De maneira bem simples, também é possível produzir leite vegetal em casa, sendo que há diversas receitas disponíveis. Por exemplo, para fazer leite de arroz, você vai precisar de água, arroz e um liquidificador.
Dessa forma, os laticínios são fundamentais para a saúde do corpo como um todo, mas cabe a um profissional orientar quanto ao melhor cardápio no seu caso. Procure um (a) nutricionista ou médico (a) nutrólogo (a).
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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