A reposição hormonal, ou terapia de reposição hormonal (TRH), é um tratamento medicamentoso recomendado para pacientes, crianças, homens ou mulheres, que receberam diagnóstico de alguma condição que diminui a produção de hormônios.
Os hormônios são extremamente importantes para diversas funções e processos em nosso organismo e, quando em falta, prejudicam esses processos e funções e podem gerar uma série de sintomas e desconfortos.
Portanto, a principal função do tratamento, como o próprio nome sugere, é repor de forma sintética os hormônios em baixa produção no organismo.
Para saber quando é indicada, como é o tratamento e outras informações importantes, continue acompanhando o artigo!
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
A reposição hormonal pode ser prescrita de forma personalizada por um (a) médico (a) em casos como:
O tratamento com reposição de estrogênio ou estrogênio combinado com progesterona, é recomendado para mulheres na menopausa a fim de prevenir a perda óssea e reduzir sintomas moderados e intensos característicos, como fogachos (calor), instabilidade de humor e ressecamento vaginal, por exemplo.
Portanto, além de reduzir esses sintomas, o tratamento confere mais qualidade de vida para a paciente.
Conhecida como menopausa masculina, a andropausa é caracterizada pela baixa produção do hormônio testosterona.
O tratamento de reposição hormonal tem como objetivo reduzir os sintomas e desconfortos causados pela condição, que incluem redução do desejo sexual, instabilidade emocional, perda de massa e alterações no sono, por exemplo.
Vale ressaltar que quando usado sem prescrição, sem necessidade e de forma inadequada, o tratamento pode causar infertilidade e formação de trombos no sangue.
A reposição hormonal é recomendada para pacientes com hipotireoidismo, ou seja, que possuem baixa produção de hormônios que regulam a função da tireoide. O princípio ativo utilizado em medicamentos com essa finalidade é a levotiroxina (LT4).
A deficiência do hormônio do crescimento (DGH) pode ser de origem congênita (desenvolvida ao longo da gestação), mas também pode se desenvolver a partir da baixa produção de hormônios sexuais, por lesão cerebral e, até mesmo, por causa de infecções e outras doenças.
Vale reforçar que cada paciente recebe uma prescrição personalizada. Portanto, a forma farmacêutica, dosagem e frequência de uso atendem as necessidades de cada pessoa e são diferentes de pessoa para pessoa.
Quando falamos em reposição de hormônios sexuais, o tratamento nas mulheres visa repor hormônios sexuais sintéticos como o estrogênio e a progesterona.
Enquanto o estrogênio tem papel importante no ciclo menstrual da mulher e na saúde dos ossos e do sistema vascular, a progesterona ajuda no preparo do útero para a gestação e regula o ciclo menstrual.
Já no caso dos homens, a reposição hormonal é feita com testosterona, hormônio responsável pela formação dos órgãos íntimos, massa muscular e pelos.
No caso das mulheres, o tratamento é mais comum nas pacientes em pré ou durante a menopausa. No caso dos homens, é comum após os 30 anos, idade em que há queda natural da produção de testosterona.
A reposição hormonal é prescrita de acordo com as necessidades do (a) paciente. Além de comprimidos, o tratamento também pode ser feito por meio de injeção e de forma tópica, com adesivos, pomadas ou cremes.
As injeções podem ser aplicadas em um intervalo de tempo específico, enquanto que os comprimidos, cremes e adesivos podem ser de uso diário.
Vale lembrar que o (a) médico (a) é o profissional mais capacitado para recomendar a forma farmacêutica, frequência e tempo de uso dos medicamentos. Jamais se automedique!
Leia também: O que é menopausa? Entenda suas fases
Tanto para homens, quanto para mulheres, a reposição de hormônios sexuais é contraindicada em caso de suspeita ou diagnóstico de câncer.
Além disso, para pacientes com risco ou histórico pessoal ou familiar de Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença cardíaca, trombos (coágulos), entre outros, é recomendado evitar o tratamento.
Portanto, para saber se você pode ou não iniciar um tratamento de reposição hormonal, converse com seu (a) médico (a).
O efeito varia de acordo com o medicamento e forma farmacêutica prescrita pelo (a) médico (a). Para saber sobre o que você está utilizando, consulte seu (a) médico (a) ou a bula.
Sim, é possível que o tratamento cause sensibilidade nas mamas. Caso esteja com esse sintoma, consulte seu (a) médico (a).
É normal que a produção de colágeno, proteína responsável pela firmeza da pele, diminua com a menopausa.
Contudo, estudos recentes demonstram que após a menopausa, a reposição hormonal auxilia na produção do mesmo, deixando a pele mais hidratada e luminosa.
Se a mulher estiver na menopausa, não. A menopausa marca o fim da idade fértil da mulher, portanto, o ciclo menstrual se encerra.
A reposição hormonal não tem papel no ganho ou perda de peso. Por isso, para manter seu peso ideal, é preciso cuidar da alimentação e praticar atividade física regularmente.
Apenas para ajudar no alívio dos sintomas causados pela baixa produção hormonal. Portanto, não é possível repor hormônios com fontes naturais, pois esses hormônios são produzidos pelo organismo humano ou manipulados sinteticamente em laboratório.
A reposição hormonal é um tratamento seguro quando prescrito por um (a) médico (a) e personalizado para o (a) paciente. Portanto, caso apresente alguns sintomas característicos de baixa produção de hormônio, consulte um (a) profissional.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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