A hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que, apesar de perigosa, pode ser evitada ou controlada em muitos casos, desde que alguns hábitos sejam adotados corretamente.
Segundo dados publicados em 2022 pela Secretaria de Vigilância de Saúde, o número de pessoas diagnosticadas com essa condição no Brasil cresceu 3,7%, em 15 anos. Esse é um dado que preocupa, já que a pressão alta é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares.
Nessa matéria, você entenderá um pouco mais sobre esse distúrbio, assim como seus sintomas e formas de tratamento.
Índice - Neste artigo, você encontrará:
A pressão alta ou hipertensão pode ser causada por multifatores, envolvendo predisposição genética, maus hábitos ou doenças secundárias. Ela se define em um estado constante de níveis elevados da pressão arterial, mesmo em repouso.
A pressão arterial, por sua vez, refere-se à força do contato do sangue com as paredes das artérias, sendo ela muito influenciada pelos batimentos cardíacos.
A pressão alta pode ser separada em dois tipos: primária (CID I10) e secundária (CID I15):
A hipertensão geralmente está associada a alguns fatores de risco, e a maioria deles se relacionam com maus hábitos de saúde. Pode-se destacar:
A influência hereditária, idade avançada e a presença de patologias relacionadas, como a doença renal crônica, estenose das artérias renais e tumores da glândula adrenal, podem também ser fatores de risco.
Leia mais: O que é Hipertensão arterial, causas, sintomas e tratamento
A hipertensão tende a ser uma doença assintomática em boa parte do tempo, provocando sintomas em momentos específicos, quando os níveis da pressão arterial aumentam ainda mais.
Nesses casos, alguns dos sinais mais comuns são:
Os sintomas também dependem da região do corpo afetada pela alteração na pressão. Situações graves podem acarretar em insuficiência renal ou hepática, edema agudo de pulmão, AVC isquêmico, infarto do miocárdio, entre outras situações graves.
Por isso, é necessário manter os cuidados e realizar o tratamento adequadamente, mantendo a doença controlada.
Em países em desenvolvimento, a principal causa de mortalidade materna na gravidez é a hipertensão. Ela pode ser gestacional, aparecendo a partir da 20ª semana, ou crônica, com o diagnóstico feito antes do início da gestação.
A pré-eclâmpsia é o nome dado ao estado agravado da hipertensão em gestantes, e ela pode causar o descolamento da placenta, colocando mãe e bebê em risco. Além disso, pode evoluir para a eclâmpsia, quando ocorrem convulsões graves.
Pacientes nesse estágio de pressão alta podem precisar de repouso, internação e tratamento medicamentoso. Em muitos casos, também pode ser recomendado a realização do parto.
Independente de ter o diagnóstico antes ou depois da gravidez, mulheres com hipertensão precisam fazer um acompanhamento médico com rigor, seguindo o tratamento indicado. A medição da pressão arterial também deve ser constante, sempre seguindo as orientações profissionais.
Leia mais: Pré-eclâmpsia: como identificar e quais os riscos para o bebê
Enquanto a hipertensão é o aumento da pressão do sangue das artérias, a pressão baixa, como o nome sugere, é sua redução.
A diferença é que a pressão baixa não é uma doença, mas sim uma alteração física que indica alguma patologia ou distúrbio momentâneo. A hipertensão, por sua vez, é uma doença que, após diagnosticada, precisa de um tratamento.
A pressão arterial é calculada utilizando a unidade de medida mmHg, que significa milímetro de mercúrio, e indica a pressão sanguínea nas artérias.
A forma de medição mais comum é por meio do aparelho chamado esfigmomanômetro, que faz essa identificação de forma não invasiva. Para utilizá-lo, é preciso envolver sua braçadeira no pulso e deixar o braço relaxado até que o resultado apareça na tela do aparelho.
O resultado traz uma combinação de dois números, classificados da seguinte forma:
A hipertensão é diagnosticada por meio da aferição da pressão arterial do paciente durante uma ou mais consultas médicas. O(a) profissional também pode considerar doenças preexistentes e fatores de risco.
A hipertensão não tem cura, porém é possível realizar o tratamento e manter a doença sob controle, melhorando a qualidade de vida do(a) portador(a).
Uma das formas de tratamento é por via medicamentosa, e existem diversos tipos de fármacos que podem ser utilizados. Cada médico(a) deve fazer a indicação conforme a condição do(a) paciente.
Além disso, é fundamental o tratamento que envolve mudanças de hábitos. Por exemplo, pode ser indicado redução de peso, mudanças na dieta, redução de álcool e cigarros, exercícios físicos e equilíbrio do estado emocional.
Mulheres gestantes podem precisar de cuidados extras, incluindo internação em casos mais críticos.
A principal forma de prevenir a hipertensão é adotando bons hábitos, que envolvem alimentação saudável, rotina de exercícios físicos, redução do consumo de álcool e equilíbrio emocional.
Esses hábitos são semelhantes às medidas adotadas no tratamento não-medicamentoso, o que prova o quão fundamental eles são.
A hipertensão pode ser perigosa, porém a responsabilidade de cada paciente em cuidar da sua saúde é uma peça chave para o controle da doença.
Por isso, faça acompanhamentos médicos regulares! O diagnóstico precoce de doenças pode fazer a diferença na evolução do quadro.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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