<head></head><body>A gravidez traz uma série de mudanças no corpo e na vida da mulher, isso tudo somado às variações hormonais impacta diretamente na saúde mental, o que é normal. No entanto, é importante saber reconhecer alguns sinais de alerta, quando é preciso buscar ajuda e os sintomas podem indicar uma depressão pós-parto.Pensando nisso, o Minuto Saudável entrevistou nosso psiquiatra parceiro, o Dr. Emerson Barbosa, para esclarecer as principais dúvidas sobre a condição, suas causas e tratamento. Então, confira a seguir!&nbsp;Índice - neste artigo você vai encontrar:<ol><li><a href="#o-que-e">O que é depressão pós-parto?&nbsp;</a></li><li><a href="#causa">O que causa a depressão pós-parto?</a></li><li><a href="#sintomas">Quais sintomas a mãe apresenta?</a></li><li><a href="#como-tratar">Como tratar uma mãe com depressão pós-parto?</a></li><li><a href="#quanto-tempo">Quanto tempo após o parto a mãe pode apresentar depressão?</a></li><li><a href="#fator-de-risco">Tem algum fator de risco que contribui para o surgimento?</a></li><li><a href="#prevenir">É possível prevenir depressão pós-parto?</a></li></ol><h2 id="o-que-e">O que é depressão pós-parto?&nbsp;</h2>“O nome mais utilizado hoje em dia é depressão com início no periparto, pois cerca de 50% dos casos começa antes do nascimento do bebê. Além disso, para ser considerada uma depressão pós-parto/periparto, os sintomas devem ter início em até 4 semanas após o parto”, explica o médico.A doença é muito comum no Brasil e, segundo um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), mais de 25% das gestantes apresentam sintomas de depressão pós-parto.<h2 id="causa">O que causa a depressão pós-parto?</h2>“Dos transtornos de humor, a depressão pós-parto ou periparto é a condição médica que melhor se conhece os fatores etiológicos (as causas), pois sabemos que condições psicossociais (como suporte familiar) influenciam de maneira importante, além de mudanças hormonais (redução do hormônio alopregnanolona). Mesmo assim, não podemos apontar uma ou duas causas por se tratar de um transtorno complexo de múltiplos fatores”.&nbsp;Para identificar as possíveis causas do quadro, é importante entender, portanto, o contexto de cada paciente, o que vai permitir também avaliar os sintomas e qual a melhor opção de tratamento.&nbsp;<h2 id="sintomas">Quais sintomas a mãe apresenta?</h2>Na verdade, a depressão (peri) pós-parto é um especificador do <a href="https://minutosaudavel.com.br/transtorno-depressivo-maior/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">transtorno depressivo maior</a> e apresenta os mesmo sintomas do quadro, com a diferença de que se inicia durante a gravidez ou até 4 semanas após o parto e inclui especificidades em relação ao bebê, por exemplo:<ul><li>Tristeza e melancolia intensa;</li><li>Perda de interesse em atividades que gosta e nas atividades básicas do dia a dia;</li><li>Problemas com o sono (dormir muito mais que o habitual ou ter problemas como insônia);</li><li>Ansiedade, inquietação, sentimentos de desespero e dificuldade de concentração;</li><li>Desconexão com o bebê;</li><li>Pensamentos suicidas e/ou vontade de fazer mal para si ou para o bebê;</li><li>Alucinação ou delírio; entre outros.</li></ul>Além disso, a presença de sintomas psicóticos deve ser considerada um fator de gravidade, pois pode colocar a vida da mãe e/ou do bebê em risco.<h2 id="como-tratar">Como tratar uma mãe com depressão pós-parto?</h2>Durante os períodos da gestação e da amamentação há uma série de restrições quanto ao uso de medicamentos e com os antidepressivos não é diferente. Isso porque muitos deles representam potencial risco ao desenvolvimento do bebê.“Nos Estados Unidos, já está aprovado desde 2019 um tratamento hospitalar específico para depressão pós-parto: a <a href="http://institutodepsiquiatriapr.com.br/brexanolona-novo-medicamento-para-depressao-pos-parto-e-aprovado-nos-eua/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">brexanolona</a>, que atua como um equivalente e faz a reposição do hormônio alopregnanolona”. Contudo, o medicamento ainda não está disponível, nem aprovado no Brasil.Assim, “outras opções são os antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores de humor usados no tratamento das depressões uni e bipolares além de métodos não-farmacológicos, como a estimulação magnética transcraniana (EMTr), eletroconvulsoterapia e a psicoterapia”, destaca Barbosa.Vale destacar que é possível encontrar profissionais da saúde mental na rede privada (por planos de saúde ou atendimento particular) e também fazer o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tanto ao longo do pré-natal, quanto durante o acompanhamento ao longo do puerpério.&nbsp;<h2 id="quanto-tempo">Quanto tempo após o parto a mãe pode apresentar depressão?</h2>Até 4 semanas após o nascimento do bebê é considerada depressão pós-parto. Após esse período, os sintomas são classificados como de outros tipos de depressão e também precisam de tratamento específico.<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2022/05/depressao-periparto-minuto-saudavel.png" alt="depressão pós-parto acontece até 4 semanas após o nascimento do bebê" class="wp-image-32180"></figure></div>Leia também: <a href="https://minutosaudavel.com.br/tipos-de-depressao/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Tipos de depressão: diferenças dos sintomas e manifestações | MS</a>&nbsp;<h2 id="fator-de-risco">Tem algum fator de risco que contribui para o surgimento?</h2>“Ter apresentado episódio depressivo uni ou bipolar anteriormente ou ter familiares portadores de transtorno bipolar são fatores de risco bem conhecidos que aumentam a chance de acontecer depressão pós-parto. Além disso, gestantes que tiveram sintomas de humor e ansiedade durante a gravidez e baby blues também têm um risco maior de ter depressão pós-parto”.<h3>Acontece apenas na primeira gestação?</h3>“O risco é maior em mulheres que estão gestando pela primeira vez”, explica o psiquiatra, mas todas as mulheres (mesmo as que já possuem filhos) estão suscetíveis ao desenvolvimento do quadro.&nbsp;<h2 id="prevenir">Tem como prevenir a depressão pós-parto?</h2>Não parecem haver fatores protetores modificáveis para este transtorno, portanto não é possível atuar na prevenção de maneira assertiva. Mesmo assim, hábitos e um contexto familiar saudáveis podem ajudar ao longo da gestação, como:<ul><li>Pré-natal adequado, com suporte profissional;</li><li>Apoio familiar e vínculos que fortaleçam a questão socioemocional;</li><li>Alimentação equilibrada com nutrição adequada para mãe e bebê;</li><li>Não ingerir bebidas alcoólicas, drogas ou mesmo medicamentos sem recomendação médica;</li><li>Praticar atividade física leve regularmente;</li><li>Fazer psicoterapia, se possível.</li></ul>_________________________Quanto antes a mãe procurar acompanhamento com psicólogo (a) e psiquiatra para tratar a depressão pós-parto, mais cedo poderá iniciar o tratamento e ter mais qualidade de vida para aproveitar a maternidade.&nbsp;Por isso, se você se identificou com o conteúdo do artigo, busque suporte profissional e cuide da sua saúde! Siga acompanhando o Minuto Saudável para ler mais sobre saúde e bem-estar.&nbsp;&nbsp;<h2>Fontes consultadas:&nbsp;</h2><ul><li>Dr. Emerson Barbosa: Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Sexualidade Humana e em Estimulação Magnética Transcraniana, ambas pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC). Diretor clínico do Instituto de Psiquiatria do Paraná (<a href="http://institutodepsiquiatriapr.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">IPP</a>);</li><li><a href="https://portal.fiocruz.br/noticia/depressao-pos-parto-acomete-mais-de-25-das-maes-no-brasil" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Depressão pós-parto acomete mais de 25% das mães no Brasil</a> — Fundação Oswaldo Cruz;</li><li><a href="https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao-pos-parto-1" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Depressão pós-parto</a> — Ministério da Saúde.</li></ul></body>

Depressão pós-parto: o que é, como acontece e o que fazer?

A síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por movimentos, gestos, sons e falas involuntárias que persistem por mais de um ano. Comum em crianças em idade escolar, a condição pode provocar uma série de desconfortos sociais e perdurar por boa parte da vida do(a) paciente se não tratada já nos primeiros sinais.&nbsp;No artigo a seguir, você confere algumas informações essenciais sobre a síndrome, como principais sintomas, diagnóstico e tratamentos. Confira!Índice - Neste artigo você vai encontrar:<ol><li><a href="#o-que-causa-quando-começa-sindorme-tourette">O que causa e quando começa a síndrome de Tourette?</a></li><li><a href="#sintomas-sindrome-tourette">Principais sintomas da síndrome de Tourette</a></li><li><a href="#diagnostico-sindrome-tourette">Como é feito o diagnóstico da síndrome de Tourette?</a></li><li><a href="#tratamento-sindrome-tourette">Tratamentos para a síndrome de Tourette</a></li></ol><h2>O que causa e quando começa a síndrome de Tourette?</h2>Comum em pessoas com predisposição genética, ou seja, com histórico familiar, a síndrome de Tourette também pode afetar pacientes com condições prévias, como <a href="https://minutosaudavel.com.br/toc/">TOC </a>(transtorno obsessivo compulsivo), <a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-tdah-tratamento-sintomas-tdah-em-adultos-e-na-escola/">TDAH</a> (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e transtorno de aprendizado (<a href="https://minutosaudavel.com.br/dislexia/">dislexia</a>, discalculia e disortografia).&nbsp;Os primeiros sinais começam a aparecer entre os cinco e sete anos de idade, e tendem a aumentar dos oito aos doze anos. Piscar os olhos excessivamente, fazer movimentos repetitivos com as pernas ou mãos e emitir sons, como latidos e uivos, por exemplo, podem ser um indicativo de que a criança está desenvolvendo tiques nervosos (cacoetes).A condição é mais comum em meninos do que em meninas e tende a se intensificar quando o(a) paciente passa por estresse ou está ansioso(a). Os movimentos bruscos e involuntários e os sons vocais ou falas aleatórias e, em alguns casos, ofensivas, são imprevisíveis e dificilmente conseguem ser controlados. Quanto mais a pessoa se reprime para não executar o tique, maior o desconforto. Quando o cacoete é executado, o(a) paciente sente-se aliviado.Além disso, é comum que a criança sinta desconforto social por conta da manifestação dos sintomas e acabe desenvolvendo, inclusive, outras condições, como <a href="https://minutosaudavel.com.br/fobia-social/">fobia</a> e irritabilidade.<h2>Principais sintomas da síndrome de Tourette</h2>Alguns sintomas da condição são muito parecidos com os tiques nervosos. Confira nos tópicos a seguir os conhecidos pela ciência e mais comuns:<h3>1. Tiques motores e musculares</h3>Classificados como movimentos simples ou complexos, os tiques motores e musculares ocorrem tanto nos membros inferiores quanto superiores. Piscar os olhos excessivamente, caretas, movimentos repetitivos com as mãos e pernas, chutes e gestos obscenos ou não são alguns dos movimentos motores e musculares mais comuns em pacientes com diagnóstico da síndrome de Tourette.<h3>2. Tiques vocais</h3>Gemer, uivar, gritar, soluçar e repetir sons e frases são alguns dos tiques vocais mais comuns. Além disso, xingamentos e palavrões também são recorrentes nos pacientes, isso porque eles são respostas a estímulos classificados como intensos, ou seja, que só são aliviados quando há a execução da fala.Todos os sintomas citados acima e outros característicos são considerados persistentes, isso porque, para receber o diagnóstico de síndrome de Tourette, o(a) paciente deve apresentar os sintomas por mais de um ano. Se a manifestação durar menos de um ano, ela é diagnosticada como um tique do tipo provisional.<img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/10/sindrome-tourette-minuto-saudavel.jpg" alt="Criança fazendo careta, que entre outros fatores, pode ser sintoma da síndrome de Tourette.">Caretas, movimentos repetitivos e sons vocais são alguns dos principais sintomas de síndrome de Tourette.<h2>Como é feito o diagnóstico de síndrome de Tourette?</h2>A análise do padrão de movimentos e de sons vocais, frequência e a duração de suas manifestações é o que é levado em consideração pelo(a) médico(a) para elaborar o diagnóstico do(a) paciente. Exames geralmente não são necessários, mas é possível que seja solicitado ressonância ou tomografia.Caso a consulta seja feita com um clínico geral, é possível que ele encaminhe o(a) paciente para um(a) <a href="https://minutosaudavel.com.br/psiquiatra-ou-psicologo/">psiquiatra, psicólogo(a)</a> ou <a href="https://minutosaudavel.com.br/neurologista/">neurologista</a>.<h2>Tratamento para a síndrome de Tourette</h2>A condição não possui cura, mas é possível amenizar os impulsos vocais, musculares e motores com a ajuda de alguns tratamentos específicos, que serão receitados apenas caso haja necessidade.Antipsicóticos podem ser recomendados pelo(a) profissional para diminuir a incidência dos sintomas. <a href="https://minutosaudavel.com.br/botox/">Toxina botulínica</a> (botox), com aplicação nas regiões com maior manifestação dos tiques, também pode ser recomendado dependendo do quadro atual do(a) paciente.Intervenções como estimulação cerebral profunda também são defendidas e aplicadas por alguns(as) médicos(as). Quando feito em algumas regiões específicas do cérebro, acredita-se que o procedimento pode melhorar a qualidade de vida da pessoa diagnosticada com a síndrome de Tourette.O <a href="https://minutosaudavel.com.br/canabidiol/">tetrahidrocanabinol</a> (THC), que possui efeitos antipsicóticos, tem sido estudado como tratamento alternativo em adultos que não responderam bem aos tratamentos medicamentosos.Além disso, <a href="https://minutosaudavel.com.br/tratamento-psicologico-psiquiatrico/">acompanhamento psicológico e psiquiátrico</a> são essenciais e também podem complementar os tratamentos medicamentosos e garantir maior efetividade.As terapias comportamentais são, geralmente, as mais recomendadas para pacientes diagnosticados (as) com a síndrome, isso porque elas ajudam a diminuir gradualmente a incidência dos tiques nervosos vocais, motores e musculares e melhoram qualidade de vida.Vale lembrar que o tratamento e as doses diárias variam de pessoa para pessoa e são recomendados de acordo com o quadro atual da(o) paciente. Jamais se automedique, pois além de agravar a condição, pode haver intoxicação pelo uso de medicamentos sem prescrição e acompanhamento de um(a) profissional.<hr>Apesar de não haver cura, é possível proporcionar mais conforto no dia a dia da pessoa diagnosticada com síndrome de Tourette. Portanto, fique atento(a) aos sinais na infância. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações futuras e um quadro persistente.Para mais informações sobre doenças e saúde, acesse a categoria de <a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/">Saúde</a> do Minuto Saudável!<h2>Fontes consultadas:</h2><ul><li><a href="https://www.rbtc.org.br/detalhe_artigo.asp?id=288">Terapia cognitivo-comportamental e Síndrome de Tourette: um estudo de caso</a> — Revista Brasileira de Terapias Cognitivas;</li><li><a href="https://amame.org.br/cannabis/sindrome-de-tourette/">Síndrome de Tourette: potencial terapêutico</a> — Associação Brasileira de pacientes de cannabis medicinal;</li><li><a href="https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-tourette/">Sobre a Síndrome de Tourette</a> — Drauzio Varella;</li><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos-em-crian%C3%A7as/transtorno-de-tique-e-s%C3%ADndrome-de-tourette-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes">Transtorno de tique e síndrome de Tourette em crianças e adolescentes</a> — Manual MSD.</li></ul>

Síndrome de Tourette: o que é, sintomas e tratamentos

O tique nervoso nada mais é do que movimentos e sons vocais repetitivos que acontecem de forma involuntária. Piscar os olhos várias vezes seguidas e estalar as mãos são alguns dos tipos mais comuns.Recorrente em crianças em idade escolar, a condição pode progredir para um quadro crônico ou para a Síndrome de Tourette, portanto, é essencial procurar um(a) médico(a) para um diagnóstico preciso e um tratamento precoce, caso seja necessário.Agora que você sabe o que é, está na hora de entender o que causa os tiques nervosos, tipos e tratamentos existentes. Confira!Índice - Neste artigo você vai encontrar:<ol><li><a href="#tipos-tique-nervoso">Tipos de tique nervoso</a></li><li><a href="#por-que-acontece">Por que acontece?</a></li><li><a href="#tratamento">Tratamento</a></li></ol><h2>Tipos de tique nervoso</h2>Como citado anteriormente, os movimentos abruptos e imprevisíveis e sons produzidos pelas cordas vocais são sintomas característicos de tique nervoso. O cacoete, como também é conhecido, acomete várias regiões do corpo. Confira na lista abaixo uma explicação detalhada dos dois tipos existentes e suas principais características:&nbsp;<h3>1. Motores</h3>A principal característica dessa classificação são os movimentos de duração curta e que podem ser tanto simples quanto complexos. Sacudir as pernas ou piscar os olhos numa frequência acima do normal são alguns exemplos de movimentos simples; já o movimento complexo é aquele que desencadeia uma sequência de movimentos repetitivos simples. Por se tratarem de movimentos imprevisíveis, os tiques motores podem ser reprimidos pela pessoa apenas por um curto período de tempo.<h3>2. Vocais</h3>Já no tique de classificação vocal, sons ou palavras são emitidos repentinamente. Chiados, tosse e, em alguns casos, até palavrões podem ser ditos de forma involuntária. Assim como a classificação motora, a vocal consegue ser reprimida apenas por um tempo.<h3>3. Transtorno de tique provisional</h3>O paciente que apresenta tique nervoso por até um ano recebe o diagnóstico de tique provisional. Nessa classificação estão incluídos tanto os tiques vocais quanto motores. Geralmente não requer intervenção medicamentosa, apenas acompanhamento médico regular. Caso o uso de medicamentos seja necessário, é possível tratar e diminuir os sintomas com o tempo.<h3>4. Transtorno de tique persistente</h3>Considerado crônico, o tique persistente é atribuído a pacientes que possuem os sintomas vocais e motores há mais de um ano. Geralmente requer intervenção medicamentosa e acompanhamento médico e psicológico frequente. Quando alcançado o quadro crônico, não há mais possibilidade de cura.A Síndrome de Tourette só é diagnosticada depois de mais de um ano de sintomas. A condição, que surge na infância e se estende por boa parte da vida do(a) paciente, provoca tanto contrações motoras quanto sons vocais repetitivos, constantes e imprevisíveis. Falas em voz alta e, até mesmo, palavrões e gemidos, são característicos. Assim como o quadro crônico, a doença não possui cura, mas pode ser amenizada com acompanhamento médico, psicológico, intervenção medicamentosa e tratamento psicoterápico, como a terapia comportamental de exposição e prevenção de resposta. &nbsp;<figure class="image"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/10/tique-nervoso-minuto-saudavel-1.jpg" alt=""><figcaption>Movimentos abruptos e repetitivos, além de sons vocais, são sintomas característicos de tique nervoso.</figcaption></figure><h2>Por que acontece?</h2>Além de ser comum em pacientes com predisposição genética, ou seja, com casos entre familiares, o tique nervoso atinge pacientes crianças com diagnóstico de algumas doenças, como TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Em adolescentes e adultos, o tique nervoso é comum em pacientes com depressão, portadores de transtorno bipolar e em pessoas que utilizam entorpecentes.Portanto, os sons e movimentos imprevisíveis têm predisposições genéticas e estão ligados a fatores psíquicos, autoimunes e neurobiológicos. Pacientes que estão sob estresse e ansiedade também tendem a desenvolver o comportamento por um tempo.A melhor forma de prevenir o tique nervoso é manter uma rotina equilibrada, ter momentos de lazer e boas noites de sono. No caso das crianças, o mais indicado é não repreender ou debochar das contrações involuntárias e conversar com os(as) pedagogos(as) e professores(as) da escola, para que estejam cientes da condição.<h2>Tratamento</h2>Quanto mais cedo o tratamento for introduzido, menores as chances da condição progredir para um quadro crônico ou para a Síndrome de Tourette.&nbsp;Casos leves e pouco recorrentes requerem apenas acompanhamento médico. Na maioria das vezes, não é preciso intervir com medicamentos.Para quadros constantes, além de acompanhamento psicológico, o(a) médico(a) pode recomendar uso de medicamentos específicos, como antipsicóticos. Caso a(o) paciente tenha alguma condição que desencadeia os tiques, o(a) médico(a) também pode recomendar o uso de medicamentos para o tratamento dessa condição prévia.&nbsp;Não há cura para pacientes com diagnóstico crônico ou com Síndrome de Tourette. Os medicamentos e procedimentos receitados para ambos os casos irão ajudar a diminuir os impulsos e amenizar os desconfortos. Quando não tratados de forma adequada&nbsp; e com acompanhamento médico, o quadro pode piorar e se tornar cada vez mais frequente. Nesse caso, intervenção cirúrgica e aplicação de toxina botulínica podem ser recomendadas.<hr>O acompanhamento médico já nas primeiras manifestações de tique nervoso são essenciais para evitar a progressão da condição para um quadro crônico ou para a Síndrome de Tourette. Quanto mais cedo houver o diagnóstico, maiores são as chances do tratamento ser eficaz.Para mais informações sobre doenças e saúde, acesse a categoria de <a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/">Saúde</a> do Minuto Saudável!<h2>Fontes consultadas:</h2><ul><li><a href="https://drdiegodecastro.com/tique-nervoso/">Tique nervoso e cacoete: há esperança e tratamento</a> — Dr. Diego de Castro ;</li><li><a href="https://canaltech.com.br/saude/tiques-nervosos-entenda-os-sintomas-e-causas-da-sindrome-de-tourette-183306/">Tiques Nervosos: entenda os sintomas e causas da síndrome de Tourette</a> — Canal Tech;</li><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos-em-crian%C3%A7as/transtorno-de-tique-e-s%C3%ADndrome-de-tourette-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes">Transtorno de tique e síndrome de Tourette em crianças e adolescentes </a>— Manual MSD;</li><li><a href="https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/tiques-incontrolaveis-artigo/">Tiques Incontroláveis</a>&nbsp; — Drauzio Varella;</li><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos-em-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-tourette-e-outros-dist%C3%BArbios-de-tique-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes">Síndrome de Tourette e outros distúrbios em crianças e adolescentes</a> —&nbsp; Manual MSD;&nbsp;</li><li><a href="https://super.abril.com.br/saude/o-que-sao-e-como-ocorrem-os-tiques-nervosos/">&nbsp;O que são e como ocorrem os tiques nervosos?</a> — Super Interessante.</li></ul>

Tique nervoso: o que é, tipos e tratamentos

<head></head><body>O cenário de <a href="https://minutosaudavel.com.br/saude-mental/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">saúde mental </a>no mundo todo já era preocupante, mas a pandemia do novo coronavírus ampliou ainda mais esse problema. Nesse contexto, com tantos desafios e problemas, saber identificar o papel do (a) psiquiatra e do (a) psicólogo (a) é fundamental para quem precisa de ajuda.&nbsp;&nbsp;Ao mesmo tempo que muita gente perdeu familiares e amigos, o aumento do estresse, da angústia e da tristeza passou do nível normal. Por isso, o número de buscas por <a href="https://consultaremedios.com.br/b/antidepressivos" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label="antidepressivos (abre numa nova aba)">antidepressivos </a>e tratamentos psicológicos e psiquiátricos disparou.&nbsp;Pensando nisso, convidamos a psicóloga Cassiele Azevedo e o psiquiatra Emerson Rodrigues Barbosa para responder algumas perguntas e esclarecer melhor o assunto. Confira!Índice - Neste artigo, você vai encontrar:<ol><li><a href="#quando-procurar">Quando procurar um psicólogo ou psiquiatra?</a></li><li><a href="#psicoterapia">O que é abordado na psicoterapia?</a></li><li><a href="#psiquiatria">O que é abordado pelo psiquiatra?</a></li><li><a href="#tempo-de-acompanhamento">Quanto tempo leva o acompanhamento com psiquiatra? E a psicoterapia?</a></li><li><a href="#como-atuam-juntos">Como psicólogo e psiquiatra atuam juntos no processo de cura ou tratamento do paciente?</a></li></ol><h2 id="quando-procurar">Quando procurar um psicólogo ou psiquiatra?</h2>Antes de mais nada, vale reforçar que sentimentos são naturais do ser humano, mesmo a tristeza, ansiedade, angústia, todos! Tanto a terapia quanto o tratamento psiquiátrico são indicados para cuidar da saúde mental, principalmente quando deixa de ser normal e se torna um quadro persistente.&nbsp;Mesmo que você tenha amigos e familiares próximos que te escutem e apoiem (esse grupo recebe o nome de rede de apoio e também é fundamental para a melhora do paciente), isso não quer dizer que você não precise de um atendimento profissional.&nbsp;Por um lado, a psicologia estuda o comportamento humano e as questões mentais como um todo (psicológico), estimulando o paciente a ter uma consciência mais ampla sobre si, superando traumas, acolhendo sentimentos, etc.&nbsp;Enquanto isso, a psiquiatria é uma área de especialização da medicina que trata transtornos e doenças mentais, principalmente do ponto de vista do corpo em si (orgânico) podendo receitar medicamentos antidepressivos e ansiolíticos quando julgar necessário.Sendo que, em muitos casos, o trabalho das duas áreas se complementam no processo terapêutico do (a) paciente.<h3>Por que procurar um psicólogo(a)?</h3>A prevenção da saúde mental é tão importante quanto a da saúde física, para nossa qualidade de vida e bem-estar. Eventualmente, há situações que podem prejudicar nosso funcionamento social, profissional e em outras áreas de nossa vida.&nbsp;Porém, quando isso acontece com maior frequência é importante buscar atendimento especializado, como de um (a) psicólogo (a). Portanto, a psicoterapia pode ser procurada especialmente quando:<ul><li>Há dificuldade em se relacionar com as pessoas;</li><li>Alterações repentinas e constantes de humor;</li><li>Sensação de incapacidade e autoestima baixa;</li><li>Isolamento e perda de interesse em realizar atividades (mesmo as prazerosas);</li><li>Dificuldade de concentração;</li><li>Crises de ansiedade;</li><li>Traumas decorrentes de perdas (morte, perda de emprego, fim de relacionamento);</li><li>Doenças e distúrbios mentais.&nbsp;</li></ul>Além disso, o (a) psicoterapeuta / psicólogo (a) é um (a) profissional com uma escuta especializada que utiliza ferramentas e técnicas para auxiliar o paciente nas suas questões, trabalhando de maneira acolhedora, ética e sigilosa, sem realizar qualquer julgamento sobre o (a) paciente.<h3>Quando é importante procurar tratamento psiquiátrico?</h3>A psiquiatria é a área da medicina responsável por prevenir, diagnosticar e tratar doenças e distúrbios mentais. O profissional pode prescrever medicamentos que agem diretamente no funcionamento do corpo, buscando reduzir os impactos dessas doenças na qualidade de vida do (a) paciente. Um tratamento psiquiátrico combinado ao tratamento psicoterapêutico é indispensável em muitos casos.O atendimento por profissional de saúde mental deve ser buscado sempre que o nível de sofrimento for significativo e generalizado. Um (a) bom (boa) psiquiatra saberá indicar a melhor opção terapêutica, seja ela medicamentosa ou psicológica.&nbsp;<h2 id="psicoterapia">O que é abordado na psicoterapia?&nbsp;</h2>As demandas são trazidas na psicoterapia pelo próprio paciente, que ao longo do processo terapêutico vai trabalhando e elaborando essas temáticas. Porém, é possível abordar temas relacionados à infância, relações e vínculos afetivos, sentimentos, pensamentos, limites próprios, dificuldades, mudanças de comportamento, traumas e dores emocionais.<h2 id="psiquiatria">O que é abordado pelo psiquiatra?</h2>De maneira geral, na consulta psiquiátrica são abordadas:<ul><li>Características da queixa atual e de como evoluiu o transtorno ao longo do tempo;</li><li>Tratamentos anteriores;</li><li>Histórico de transtornos na família;</li><li>Hábitos de vida;</li><li>História do desenvolvimento mental e físico;</li><li>Capacidade de resolução de problemas;</li><li>Histórico médico geral.&nbsp;</li></ul>Além disso, o psiquiatra observa como o (a) paciente se comporta durante a consulta e se isso é condizente com o que ele (ela) relata. Em alguns casos, pode ser solicitado exames de sangue e de imagem também.&nbsp;Também nesse caso, o psiquiatra irá acompanhar o tratamento farmacológico (resultado do tratamento, efeitos colaterais, p.ex) e psicoterápico, pois cada caso é único e não existe um tipo de terapia que seja bom para tudo.&nbsp;Então, se o (a) psiquiatra avaliar que aquela terapêutica (farmacológica ou psicoterápica) não está sendo eficaz para aquele paciente, ele (ela) indicará uma mudança.<h3>O psiquiatra sempre receita medicamentos?</h3>Nem sempre o psiquiatra irá receitar medicamentos, se ele julgar que o melhor para o paciente será somente o acompanhamento com psicoterapia assim ele fará.<h2 id="tempo-de-acompanhamento">Quanto tempo leva o acompanhamento com psiquiatra? E a psicoterapia?</h2>Do mesmo modo que cada pessoa é única, não é possível estimar quanto tempo vai levar um tratamento, seja psiquiátrico ou psicoterapêutico.&nbsp;De um lado, a psicoterapia é um processo e, como tal, cada caso deve ser avaliado individualmente, sem definir um tempo pré-estabelecido para o acompanhamento. Pode ser necessário fazer anos de acompanhamento ininterruptos ou em períodos específicos da vida, pois trabalha-se com o ser humano que está sempre em constante mudanças.Porém, há algumas modalidades de atendimento na psicologia que o tempo pode ser previsto, como em psicoterapia breve, orientação e reorientação profissional, avaliação psicológica.Já do ponto de vista da psiquiatria, existem casos em que só é necessária uma consulta, como em um primeiro episódio depressivo. Mesmo assim, após a melhora completa do (a) paciente, ainda é feito acompanhamento por cerca de um ano.&nbsp;Entretanto, para os casos mais graves, como transtorno bipolar, TOC e esquizofrenia, o (a) paciente precisa de acompanhamento durante a vida toda.&nbsp;<h3>Tem uma idade mais indicada para iniciar?</h3>Como a psicologia trabalha com o ser humano, há profissionais que atuam em todas as fases da vida.&nbsp;<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-medium"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/09/idade-psiquiatra-psicologo-minuto-saudavel-600x375.png" alt="não tem idade para procurar atendimento com psicólogo ou psiquiatra" class="wp-image-27613"></figure></div><ul><li>Na infância, o encaminhamento pode vir por meio da creche / escola, pediatra ou até dos próprios pais que identificam alguma desordem no desenvolvimento infantil;</li><li>Já na adolescência, pode vir do próprio adolescente ao perceber que precisa de auxílio para entender seus sentimentos ou demandas que se apresentem;</li><li>O mesmo acontece na fase adulta, quando a pessoa percebe alguma desordem e vê a necessidade do acompanhamento;</li><li>Na terceira idade, muitas vezes o processo terapêutico é importante para acolher as mudanças e impactos de alguns problemas que surgem naturalmente com o passar dos anos.</li></ul>Por isso, vale ressaltar que a psicoterapia pode ser iniciada em qualquer fase da vida, trabalhando com as mais complexas questões decorrentes do indivíduo, do contexto e das suas relações. Assim como acontece com o psiquiatra, sendo que a única diferença será na escolha do tratamento de acordo com a necessidade e a faixa etária do (a) paciente.<h2 id="como-atuam-juntos">Como psicólogo e psiquiatra atuam juntos no processo de cura ou tratamento do paciente?</h2>Na maioria dos casos, como transtorno depressivo e transtornos ansiosos, a prescrição de medicamentos facilita a abordagem do (a) psicólogo (a). Em contrapartida, a terapia ajuda a prevenir futuros episódios e tratar sintomas residuais de episódios depressivos, por exemplo.&nbsp;O tratamento é sinérgico e a ajuda é mútua, hoje em dia não se reconhece mais essa barreira entre "orgânico" e "psicológico". Sabemos que terapia muda estrutura e funcionamento cerebral e medicamentos modificam comportamentos e emoções. Portanto, é um trabalho conjunto em prol do bem-estar e da qualidade de vida do (a) paciente.Leia também: <a href="https://minutosaudavel.com.br/tratamento-psicologico-psiquiatrico/">Tratamento psicológico e psiquiátrico: qual a diferença? | MS (minutosaudavel.com.br)</a> <hr class="wp-block-separator">Sendo assim, o cuidado com a saúde mental deve ser contínuo e sempre que algum sentimento fugir do normal, é importante buscar ajuda profissional. Além disso, o processo de encontrar psicólogos e psiquiatras com quem você se sinta à vontade é fundamental para que o tratamento seja eficiente.&nbsp;&nbsp;Aqui no Minuto Saudável você encontra diversos conteúdos sobre saúde, beleza e bem-estar para te ajudar a viver melhor! Por isso, siga nos acompanhando.<h2>Fontes consultadas:</h2>O conteúdo deste artigo foi feito a partir das respostas dos profissionais parceiros do Minuto Saudável: </body>

Psiquiatra ou psicólogo: diferenças e quando buscar cada um

Antidepressivo: qual é o melhor e o mais usado? E os novos?

<head></head><body>Cuidar da saúde mental é necessário para que todo o corpo funcione bem e para que haja bem-estar na rotina. Por isso, entender as diferentes manifestações das doenças e transtornos mentais ajuda a compreender o que acontece no organismo, como a depressão psicótica, um subtipo da depressão maior.&nbsp;Um (a) psiquiatra poderá definir o melhor tratamento para cada caso. Quer saber mais sobre o assunto, entender os sintomas e o tratamento? O Minuto Saudável te ajuda!Índice — neste artigo você vai encontrar:<ol><li><a href="#o-que-e">O que é depressão psicótica e qual o CID?</a></li><li><a href="#sintomas">Quais são os sintomas da depressão psicótica?</a></li><li><a href="#quanto-tempo">Quanto tempo dura depressão psicótica?</a></li><li><a href="#como-tratar">Como tratar?</a></li><li><a href="#medicamentos">Medicamentos: quais as opções?</a></li><li><a href="#depressao-maior">Depressão psicótica e depressão maior: têm diferenças?</a></li></ol><h2 id="o-que-e">O que é depressão psicótica e qual o CID?</h2>A depressão psicótica é caracterizada por sentimentos de <a href="https://minutosaudavel.com.br/tristeza-profunda/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">tristeza profunda</a>, falta de energia, pensamentos autodepreciativos e sintomas psicóticos, como delírios e alucinações.&nbsp;<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2019/08/tipos-de-depressao-minuto-saudavel-2.jpg" alt="ilustração de um homem sentado, abraçando as pernas." class="wp-image-17041"><figcaption>Existem diferentes tipos de depressão, de forma que os sintomas podem variar</figcaption></figure></div>No Código Internacional de Doenças (CID-10), é encontrada pelo código F33.3, com a descrição “transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave com sintomas psicóticos”. Sendo que a psicose é um termo mais amplo que engloba delírios, alucinações e desorganização do comportamento.&nbsp;A depressão psicótica é diferente de outros transtornos psicóticos, pois sintomas como delírios e alucinações estão diretamente relacionados ao episódio de humor. Em suma, uma pessoa com <a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-esquizofrenia-paranoide-e-mais-tipos-sintomas-tem-cura/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">esquizofrenia</a>, por exemplo, tem sintomas psicóticos independentemente de como está se sentindo, enquanto uma pessoa com depressão psicótica só os terá enquanto estiver em um episódio depressivo.Os sintomas psicóticos também podem surgir no <a href="https://minutosaudavel.com.br/transtorno-bipolar/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">transtorno bipolar</a>, mas são condições distintas. Por isso, ao se consultar com um (a) psiquiatra, é necessário investigar se a pessoa já teve episódios de humor que se assemelham a episódios de mania ou hipomania, evitando confusões no diagnóstico.&nbsp;Leia também: <a href="https://minutosaudavel.com.br/tipos-de-depressao/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Tipos de depressão: diferenças dos sintomas e manifestações | MS</a>&nbsp; <h2 id="sintomas">Quais são os sintomas da depressão psicótica?</h2>A depressão psicótica é caracterizada por sintomas de um episódio depressivo maior, como:<ul><li>Tristeza e/ou humor depressivo na maior parte do dia, quase todos os dias;</li><li>Diminuição do interesse ou prazer em quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias;</li><li>Alterações de peso sem explicação (perda ou ganho), de apetite (para mais ou para menos) e/ou no padrão de sono (insônia ou sono excessivo);</li><li>Agitação ou retardo psicomotor (fazer movimentos mais lentamente);</li><li>Fadiga ou perda de energia;</li><li>Sentimentos de inutilidade ou culpa;</li><li>Dificuldades de concentração;</li><li>Indecisão;</li><li>Pensamentos recorrentes de morte;</li><li>Ideação suicida (vontade de cometer suicídio, planejamento do ato, etc.).</li></ul>É normal uma pessoa com depressão ter pensamentos autodepreciativos, como achar-se inútil, incapaz, entre outros. Contudo, no caso da depressão psicótica, a pessoa pode alucinar com vozes lhe dizendo todas essas coisas, xingando e deixando a pessoa ainda pior.Veja também: <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/sintomas-da-depressao/" target="_blank">Sintomas da depressão: físicos, psicológicos, pós-parto | MS</a>&nbsp;<h3>Delírios e alucinações</h3>Os delírios são pensamentos fora da realidade, que podem ter temas variados, sendo que a pessoa realmente acredita que:<ul><li>Cometeu algum erro e que sua vida irá acabar como consequência disso (delírio de ruína);</li><li>Perderá todo o dinheiro, ficará pobre e terá dívidas (delírio de ruína financeira);</li><li>O mundo está acabando e não tem salvação;</li><li>Os outros podem ler seu pensamento;</li><li>A pessoa acredita que está sendo perseguida ou querem lhe fazer mal (delírio paranoide)</li><li>Está sendo controlada por seres extraterrestres; sendo perseguida por órgãos governamentais; ou sendo assombrada ou possuída por uma entidade sobrenatural.</li></ul>Em suma, os delírios podem ter temáticas muito variadas e pode até ser difícil perceber a diferença entre um delírio e uma crença normal da pessoa.Se ela, por exemplo, acredita em entidades sobrenaturais e acredita estar sendo assombrada, pode ser difícil para quem está fora perceber que se trata de um delírio e não de uma questão de fé.Contudo, no caso de um delírio, fica claro que a pessoa está convicta de que aquilo é real. Ou seja, ela não consegue pensar racionalmente. Uma pessoa que simplesmente segue a fé poderia ir a um templo religioso e resolver o problema, sem deixar isso consumir muito tempo de sua vida.Já a pessoa que está em delírio irá dedicar muito tempo a essa ideia, e mesmo com evidências de que aquilo não é real (ou de que se livrou daquilo, no caso de uma crença sobrenatural, por exemplo), não deixa de pensar sobre.Além disso, a pessoa pode apresentar alucinações auditivas e visuais, como enxergar coisas que não existem ou que não estão lá de fato, ouvir vozes que dão comandos ou dizem coisas depreciativas, entre outros. <h2 id="quanto-tempo">Quanto tempo dura depressão psicótica?</h2>Apesar dos episódios depressivos serem limitados, eles também podem ser recorrentes. Ou seja, uma pessoa pode ter vários episódios depressivos ao longo dos anos.Por isso, caso não seja tratada, a depressão (psicótica ou não) pode durar o resto da vida do indivíduo, intercalando episódios de humor normal e episódios depressivos.Geralmente, quem tem um episódio de depressão psicótica na realidade apresenta episódios depressivos recorrentes, frequentemente não tratados. Dificilmente o primeiro episódio depressivo já vem acompanhado de sintomas psicóticos. <h2 id="como-tratar">Como tratar?</h2>A depressão psicótica tem tratamento, que depende de uma avaliação profissional e envolve, na grande maioria das vezes, psicoterapia e medicamentos.Não existe um consenso de um protocolo para tratamento medicamentoso da depressão psicótica, mas grande parte dos (as) psiquiatras prescrevem uma combinação de antidepressivos e antipsicóticos para combater os sintomas.<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2018/02/hipocondria-tratamento-minuto-saudavel.jpg" alt="homem sentado no sofá em frente a uma médica ou terapeuta. Exemplificando o tratamento para depressão psicótica" class="wp-image-3628"><figcaption>A depressão psicótica tem tratamento, que depende de uma avaliação profissional</figcaption></figure></div>Algumas depressões não muito severas podem ser tratadas apenas com psicoterapia, contudo, o componente psicótico pode necessitar de medicações para manter os sintomas sob controle.Em casos mais graves, a pessoa pode apresentar risco à própria vida e precisar de internação.<h2 id="medicamentos">Medicamentos: quais as opções?</h2>A escolha do medicamento vai ser feita com base em uma avaliação psiquiátrica, considerando intensidade, frequência e histórico clínico de cada paciente. Lembrando que somente profissionais especialistas podem indicar o tratamento correto. Porém, algumas opções que podem ser indicadas são:<h4>Antidepressivos</h4><ul><li><a href="https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-imipramina/pa" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Imipramina</a>;</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-amitriptilina/pa" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Amitriptilina</a>;</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-fluoxetina/pa" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Fluoxetina</a>.</li></ul><h4>Antipsicóticos</h4><ul><li><a href="https://consultaremedios.com.br/haloperidol/pa" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Haloperidol</a>;</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/risperidona/pa" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Risperidona</a>;</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-ziprasidona/pa" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Ziprasidona</a>.</li></ul><h2 id="depressao-maior">Depressão psicótica e depressão maior: têm diferenças?</h2>Por ser um subtipo da depressão maior, a depressão psicótica tem as mesmas características da depressão maior, porém com algumas características a mais. No caso, os sintomas psicóticos.Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostra que pessoas com depressão psicótica têm alterações em algumas estruturas cerebrais quando comparadas com pessoas com depressão maior sem sintomas psicóticos ou pessoas sem um diagnóstico de depressão.Por meio de neuroimagens, pesquisadores perceberam que, em pacientes de depressão psicótica, há uma alteração no volume no istmo do giro do cíngulo, região do cérebro que faz parte do sistema límbico, responsável pelas emoções.Essa estrutura faz a ligação entre o sistema límbico e as estruturas do cérebro responsáveis pela percepção de estímulos externos. Isso levanta a hipótese de que a depressão psicótica está ligada a distorções na percepção ocasionada por alterações cerebrais.Portanto, estima-se que a depressão psicótica possua diferenças biológicas em relação à depressão maior clássica. Contudo, mais estudos são necessários para chegar a uma conclusão definitiva.<hr class="wp-block-separator">Por fim, vale dizer que somente um (a) profissional pode realizar corretamente o diagnóstico de doenças e transtornos mentais. Bem como definir a melhor forma de tratamento para cada paciente e colaborar com uma boa qualidade de vida.Gostou deste conteúdo? Então, siga acompanhando o Minuto Saudável e tenha acesso a outros materiais como esse na aba <a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/mental/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">saúde mental</a>.&nbsp;<h2>Fontes consultadas</h2><a href="https://www.researchgate.net/publication/284455957_Manual_Diagnostico_e_Estatistico_de_Transtornos_Mentais_-_DSM-5_estatisticas_e_ciencias_humanas_inflexoes_sobre_normalizacoes_e_normatizacoes" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais </a>— Associação Americana de Psiquiatria, DSM-5 5ª edição, Porto Alegre: Artmed (2014). </body>

Depressão psicótica: quais os sintomas e o tratamento?

Transtorno de ansiedade: tem cura? Veja remédios e terapias

<h1>Tipos de depressão: diferenças dos sintomas e manifestações</h1>Tristeza profunda, isolamento e desânimo com as atividades que, antes, davam prazer. Esses são alguns dos sintomas mais associados aos quadros depressivos.A intensidade, a manifestação e a quantidade de sintomas que pacientes com depressão manifestam é variável. Isso porque existem vários&nbsp;tipos de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/depressao/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">depressão</a>.&nbsp;Portanto, é preciso dar atenção ao quadro, sabendo que ele pode se manifestar em qualquer fase da vida — mesmo quando tudo parece muito bem. Contudo, é preciso reforçar que, independente do tipo e de cada caso, há tratamento e ele é extremamente necessário.Para saber mais sobre os tipos de depressão, como a maior, atípica, psicótica e persistente, continue acompanhando o artigo!Índice — Neste artigo, você vai encontrar 9 tipos de depressão que acontecem com mais frequência:<ol><li>Depressão maior</li><li>Distimia</li><li>Depressão atípica</li><li>Depressão refratária ou resistente</li><li>Psicótica</li><li>Mista</li><li>Melancólica</li><li>Transtorno afetivo sazonal</li><li>Pós-parto</li></ol><h2>Depressão maior</h2>Chamada&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/transtorno-depressivo-maior/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">depressão clássica</a>, é caracterizada pelo humor deprimido (tristeza, desânimo e pensamentos negativos), perda de energia, incapacidade de sentir prazer, falta de vontade de realizar as coisas, alterações no sono, apetite, pensamentos e movimentos lentos.Há prejuízos significativos no funcionamento da pessoa, que não consegue trabalhar, estudar ou manter relações com outras pessoas. São frequentes também os pensamentos de atentar contra a própria vida.Para haver o diagnóstico, é necessário que os&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/sintomas-da-depressao/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">sintomas</a> estejam presentes quase todos os dias, na maioria do tempo, durante no mínimo 2 semanas. Frequentemente, um episódio desse tipo da doença chega a durar 6 meses.<figure class="image"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2018/09/Sintomas-da-Depressão-Minuto-Saudavel.png" alt="Depressão"></figure><h2>Distimia (transtorno depressivo persistente)</h2>Diferentemente da depressão maior, a distimia é contínua e seus sintomas são de intensidade moderada e menos limitantes. Baixa autoestima, mau-humor, pessimismo, desânimo e falta de energia são seus principais sintomas.Com duração mínima de 2 anos, os sintomas podem leves e, muitas vezes, considerados e percebidos como parte da personalidade da pessoa. Assim, ela é vista apenas como negativa, não uma pessoa com um transtorno.Embora eles sejam parecidos com os da depressão maior, são em menor intensidade e não provocam tantos prejuízos para a rotina da pessoa. Ainda assim, precisa de tratamento, pois, além de piorarem, pode envolver pensamentos de atentar contra a própria vida.Caso não seja tratada, uma pessoa com transtorno depressivo persistente pode desenvolver um episódio de depressão maior. Nesses casos, o quadro é denominado como depressão dupla.<h2>Depressão atípica</h2>A depressão atípica recebe esse nome por conta de uma manifestação diferenciada dos sintomas, mas é um tipo bastante comum. Em geral, a pessoa com depressão atípica responde a estímulos agradáveis com uma melhora temporária no humor.Além disso, ela é acometida por sensação de peso no corpo, aumento do sono e do apetite. O humor, além de deprimido, se torna mais sensível e irritável, e os sintomas podem piorar no final do dia.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/midias-sociais-depressao-adolescentes/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Mídias sociais aumentam sintomas de depressão em adolescentes</a><h2>Depressão refratária ou resistente</h2>Chamada de depressão resistente, o tipo refratário é caracterizado principalmente pela falta de resposta aos tratamentos. Os sintomas se assemelham ao de depressão maior, mas eles não apresentam melhora significativa mesmo com o tratamento adequado.Nesse caso, são testados inúmeros medicamentos&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/antidepressivo-2/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">antidepressivos</a> e mesmo aqueles que funcionam parecem perder o efeito com o tempo.Tendo isso em vista, o tratamento é feito por meio de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/psicologo/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">psicoterapia</a> e outras alternativas que não são comumente utilizadas, mas adequadas para o caso, como a eletroconvulsoterapia ou a estimulação magnética transcraniana.<h2>Depressão psicótica</h2>A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/depressao-psicotica/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">depressão psicótica</a> mistura sintomas depressivos e psicóticos. Nesses casos, além dos sintomas já esperados da depressão, a pessoa é acometida por delírios (crenças falsas) ou alucinações.Os delírios e alucinações costumam ser persecutórios ou acusatórios. Ou seja, a pessoa pode acreditar estar sendo perseguida e que as pessoas só querem fazer mal a ela.Há a presença de delírios de ruína, nos quais a pessoa acredita que o mundo está acabando ou sua vida está desmoronando, e que ela não vai conseguir recuperar-se do que está passando, entre outros.&nbsp;<h2>Transtorno misto ansioso e depressivo</h2>Na depressão ansiosa ou transtorno misto ansioso e depressivo, como o próprio nome sugere, há a junção de sintomas depressivos e ansiosos. Os mais comuns são o humor depressivo, palpitações, tremores e dores no estômago.<h2>Depressão melancólica</h2>A principal característica da depressão melancólica é a falta de prazer. A pessoa deixa de responder a estímulos agradáveis e, além disso, perde a capacidade de sentir prazer com as coisas que antes gostava de fazer.Os sintomas costumam ser mais intensos durante a manhã. Além disso, pode ocorrer insônia tardia, onde a pessoa desperta durante a madrugada e não consegue voltar a dormir ou presença de sentimentos de culpa, perda de apetite e perda de peso.<h2>Transtorno afetivo sazonal</h2>O transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão relacionada ao inverno e costuma repetir em todos os anos devido à estação fria. É mais comum em países de clima temperado, nos quais há pouca luz do dia durante o inverno.Com a chegada da estação, a pessoa que sofre de transtorno afetivo sazonal tende a isolar-se socialmente, dormir mais e ganhar peso, além de apresentar humor deprimido.<figure class="image"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2019/07/tipos-de-depressao-triste-minuto-saudavel.jpg" alt="O transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão"></figure><h2>Depressão pós-parto</h2>Após o parto, muitas mulheres sofrem com sintomas depressivos como tristeza extrema, desesperança e exaustão, além de não sentirem vontade de cuidar do recém-nascido e nem de si mesmas.É a chamada&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/depressao-pos-parto/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">depressão pós-parto</a>, que pode surgir um pouco antes de o nascimento do bebê ou até 12 meses após o parto. Frequentemente, está relacionada à flutuação dos hormônios e às mudanças no estilo de vida da mulher.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/tratamento-psicologico-psiquiatrico/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Tratamento psicológico e psiquiátrico: qual a diferença?</a>&nbsp;<hr>Há diferentes tipos de depressão. Podendo apresentar sintomas semelhantes, como a tristeza profunda, mas que podem variar em intensidade e duração.&nbsp;Outros tipos de depressão podem ocasionar agitação e ansiedade, apresentando formas singulares de ocorrer. É sempre necessário buscar auxílio profissional, para que o quadro seja devidamente diagnosticado e tratado.&nbsp;Apesar de a maioria dos quadros de depressão progredirem bem com uma associação de terapia psicológica, medicamentos e hábitos saudáveis, somente&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/psiquiatra-ou-psicologo/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">psiquiatras</a> podem indicar qual a forma correta de conduzir o tratamento.Independente do quadro, o intuito principal da terapia é estabilizar o quadro, devolvendo bem-estar e qualidade de vida à pessoa.Para mais conteúdos sobre&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/mental/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">saúde mental</a>, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!<hr>

Tipos de depressão: diferenças dos sintomas e manifestações

Síndrome de Burnout: veja quais os sintomas, CID e remédios

Remédio antidepressivo: engorda? Veja nomes, como age e mais

<head></head><body>Os sintomas de uma crise de pânico normalmente são mistos e envolvem uma série de sintomas emocionais e físicos que, quando em conjunto, dão a sensação ao paciente de que ele está morrendo ou de que algo muito ruim está prestes a acontecer.Para os pacientes, especialmente durante um episódio, às vezes pode ser muito difícil constatar que se trata de uma crise de pânico. Entretanto, para terceiros, a tarefa pode ser um pouco mais fácil, uma vez que não estão com o emocional tão fragilizado.Entenda como a condição afeta o organismo:<h2>Sintomas físicos</h2>Podemos dizer que os sintomas de uma crise de pânico ocorrem porque o corpo está, de certa forma, se preparando para fugir de uma situação de perigo, de uma ameaça real, como um incêndio. Eles ocorrem, principalmente, porque há uma descarga de adrenalina que provoca uma série de alterações físicas no corpo.Como essas alterações são inesperadas e normalmente não fazem sentido estarem ocorrendo naquele exato momento, a pessoa cria justificativas muitas vezes fora da realidade para tentar lidar com a descarga inesperada de adrenalina.Confira os principais sintomas:<ul><li>Aumento da frequência cardíaca;</li><li>Aumento da frequência respiratória (hiperventilação);</li><li>Ressecamento da boca;</li><li>Sensação de falta de ar;</li><li>Dor no peito&nbsp;ou desconforto;</li><li>Tremores;</li><li>Sudorese excessiva;</li><li>Náusea;</li><li>Vômito;</li><li>Tontura leve ou fraca;</li><li>Parestesia&nbsp;(formigamento ou dormência).</li></ul><h3>Como a hiperventilação provoca outros sintomas</h3>A hiperventilação é o aumento da frequência respiratória. É um dos principais sintomas presentes em uma crise de pânico e pode desencadear uma série de consequências em várias partes do organismo.Isso acontece porque, durante a hiperventilação, o corpo humano expele uma quantidade excessiva de gás carbônico, desequilibrando o controle ácido-base do sangue. Quando a diminuição do gás carbônico no organismo ocorre, tem-se como consequência o aumento do pH sanguíneo.A elevação do pH, por sua vez, se traduz clinicamente na redução de cálcio livre no sistema circulatório, causando sintomas em todo o corpo. Entenda:<h4>Sistema nervoso central</h4>A falta de oxigênio livre para o cérebro faz com que se acione um sistema de vasoconstrição arterial, o que pode trazer sintomas como:<ul><li>Vertigem;</li><li>Escurecimento da visão;</li><li>Sensação de&nbsp;desmaio.</li></ul><h4>Sistema nervoso periférico</h4>Esses problemas afetam diretamente a transmissão de estímulos pelos nervos sensitivos. Isso faz com que o paciente sinta parestesia (formigamento) em diversas regiões. As parestesias são bastante características: se iniciam da periferia para o centro do corpo.Ou seja, o indivíduo pode começar a se queixar de formigamento que começa na ponta dos dedos e que se estende para os braços.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/parestesia/#sintomas">Quais são os sintomas de Parestesia?</a><h4>Musculatura esquelética</h4>A&nbsp;hipocalemia&nbsp;(níveis baixos de cálcio circulando no sangue) aumenta a excitabilidade muscular. Isso pode ter como consequência:<ul><li>Tremores nas extremidades:&nbsp;o paciente fica com as mãos tremendo;</li><li>Espasmos musculares:&nbsp;ocorre a contração de pequenos grupos musculares, como as pálpebras, pescoço, tórax e braços;</li><li>Tetania:&nbsp;mais rara, a tetania é a contração muscular persistente. Nesses casos, é comum que o paciente se queixe de dificuldade para abrir os olhos, dor toráxica alta e sensação de aperto na garganta.</li></ul><h4>Estresse extremo</h4>Altos níveis de estresse fazem com que os hormônios do corpo fiquem desequilibrados, aumentando a frequência dos batimentos cardíacos e causando sintomas como a náusea. Além disso, esse estresse extremo pode comprimir os órgãos, afetando a respiração e causando uma série de outros sintomas.<h2>Sintomas emocionais</h2>Por conta da surpresa causada pelo surgimento dos sintomas físicos, o paciente pode experienciar uma série de sintomas emocionais que, se não tratados, podem levá-lo a ter crises recorrentes.Os sintomas emocionais, portanto, ocorrem durante a crise e também nos momentos posteriores, quando os sinais físicos já nem estão mais presentes.Durante as crises, o paciente pode sentir:<ul><li>Sentimento de bloqueio;</li><li>Sentir-se excluído ou separado do seu entorno;</li><li>Medo de perder o controle e “enlouquecer”;</li><li>Sensação de que vai morrer.</li></ul>Essas sensações são irreais e não representam algo concreto. Elas acontecem porque a mente está buscando justificativas lógicas para todas as sensações físicas que está presenciando. Entretanto, apesar de assustar, o paciente não vai morrer por causa dos sintomas físicos. Depois de um tempo, eles vão passar e existem técnicas para fazer com que eles sumam com mais facilidade.Ainda assim, muitos pacientes podem apresentar uma série de outros sintomas depois das crises. A pessoa pode começar a se sentir deprimida por conta das crises, já que os sintomas podem ter um grande impacto na sua&nbsp;autoestima.O paciente começa a sentir que não serve mais para nada, que é um inútil, que só atrapalha a vida das outras pessoas ou então que é inferior aos demais. Esses pensamentos não são representativos de uma realidade concreta, pois qualquer um pode sofrer uma crise de pânico de repente e se encontrar nessa posição fragilizada.Por isso, é importante ressaltar que, se esses sintomas emocionais não forem tratados, pode acontecer do paciente acabar entrando nos ciclos do pânico, o que pode fazer com que as crises se tornem crônicas.Quando isso acontece, isto é, quando ocorrem múltiplas crises de maneira recorrente, podemos dizer que o paciente está sofrendo da síndrome ou transtorno do pânico.<h2>Crise de pânico ou Síndrome do pânico?</h2><div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2018/06/sindrome-do-panico-menina-triste-minuto-saudavel.jpg" alt="" class="wp-image-5428"></figure></div>Existem diferenças entre crises de pânico e a síndrome do pânico. Muitas pessoas experimentam crises de pânico sem mais episódios recorrentes ou complicações. Nesses casos, o problema não pode ser diagnosticado como Síndrome do pânico.A síndrome só ocorre quando os episódios são recorrentes, combinados com mudanças intensas no comportamento, como a ansiedade e o estresse persistentes ou a dificuldade de sair de casa por medo de novas crises.Nesses casos, as crises recorrentes representam um grande peso emocional na vida do paciente. A memória do medo intenso e do terror experienciado durante os episódios pode afetar negativamente a autoconfiança do paciente e causar graves perturbações na vida cotidiana. Nesse caso, a regra é simples: uma única crise de poucos minutos pode deixar cicatrizes duradouras e de difícil tratamento.Eventualmente, isso pode levar o paciente a sentir:<ul><li>Ansiedade antecipatória:&nbsp;o paciente se sente tenso mesmo em situações em que deveria estar tranquilo. Essa ansiedade normalmente ocorre em decorrência do medo de novas crises. É famoso “medo de ter medo”, e ele pode ser extremamente incapacitante;</li><li>Evitação fóbica:&nbsp;o paciente pode começar a evitar diversas situações ou ambientes, baseando-se na crença de que a situação que está evitando é a causa da crise de pânico anterior. Outra justificativa é o medo de locais onde a fuga seria difícil ou onde não encontraria ajuda disponível.</li></ul><hr class="wp-block-separator"><h2>Fonte consultada</h2>Dr. Emerson Rodrigues&nbsp;Barbosa (CRM/PR 25901), graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Sexualidade Humana e em Estimulação Magnética Transcraniana, ambas pela USP. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC). Diretor clínico do&nbsp;<a href="http://institutodepsiquiatriapr.com.br/" target="_blank" rel="nofollow noopener noreferrer">Instituto de Psiquiatria do Paraná (IPP)</a></body>

Dr. Emerson Barbosa

Artigos escritos e/ou revisados por Dr. Emerson