Os monócitos são parte dos leucócitos, um exército de glóbulos brancos que existem principalmente no sangue e que fazem parte da nossa imunidade, protegendo o corpo de agentes estranhos e infecciosos, como vírus ou bactérias.
As taxas de monócitos são detectadas em amostras de sangue, nas quais é possível verificar se as células se encontram em sua concentração média normal, ou se as taxas estão alteradas, acusando excesso ou redução desses glóbulos no organismo.
Continue lendo o artigo para entender melhor como funcionam essas células e quais podem ser as causas das mudanças da sua concentração no sangue.
Índice — Neste artigo, você irá encontrar:
Como parte do sistema imunológico, os monócitos podem representar por volta de 10% do total de glóbulos encontrados no sangue e sua função é muito mais complexa do que simplesmente reagir a agentes infecciosos.
Também produzidos na medula óssea, os monócitos circulam pela corrente sanguínea durante algumas horas e, mais tarde, tornam-se macrófagos nos tecidos, ajudando a destruir e eliminar diversos tipos de intrusos.
Diferentes condições podem afetar os níveis de monócitos no organismo e, por isso, cada exame precisa ser analisado segundo as particularidades de cada paciente.
Raramente é realizado um exame para verificação exclusiva de algum glóbulo. De modo geral, a análise dessas células acontece em um exame de sangue, no qual se verifica a concentração de todos os tipos de leucócitos, incluindo os monócitos.
Para o diagnóstico ser mais preciso, é necessário verificar todas as taxas sanguíneas para determinar quais células estão (ou não) tendo alterações quantitativas e/ou qualitativas consideráveis.
Leia também: Hemograma Completo: entenda os valores de referência
Considerando a referência de porcentagem, é considerada normal a contagem de 4% a 12% por 100 leucócitos. Já na contagem absoluta x10³/µl, espera-se que o número de achados fique entre 0,0 e 1,2.
Vale lembrar que os valores de referência podem mudar de um estabelecimento para outro. Caso tenha dúvidas quanto à interpretação dos dados, converse com os profissionais do laboratório ou com o(a) médico(a) que solicitou o exame.
Quando os níveis de monócitos estão altos (superior a 12% ou acima de 1,2x10³/µl), poderá ser diagnosticado um quadro de monocitose. O aumento quantitativo dessas células, no entanto, não é uma doença em si, mas pode ser uma indicação de que algo não está normal.
Estas são algumas das condições ligadas à monocitose:
Quando a contagem indica uma concentração de monócitos abaixo do esperado, poderá ser realizado o diagnóstico de monocitopenia. Assim como no caso anterior, a diminuição dessas células pode não ser uma doença em si, mas sinal de que algo está fora do padrão do organismo.
A monocitopenia pode ser uma consequência de tratamentos e condições como:
Os monócitos são encontrados e contabilizados em amostras de sangue, recolhidas por meio de punção, da mesma forma que são realizados os hemogramas (exames de sangue).
Os cuidados são os mesmos indicados para a realização de hemogramas, ou seja, manter a rotina de alimentação e o sono normais, além de respeitar as instruções fornecidas pelo(a) médico(a) ou pelo laboratório, que podem ou não incluir solicitações como a realização de jejum, por exemplo.
Leia também: Para doar sangue precisa estar em jejum?
Como parte da defesa do organismo, os monócitos são um importante indicativo de que há algo de errado com o organismo, podendo indicar a existência de uma simples infecção ou até mesmo um câncer.
Para mais informações sobre saúde, doenças e exames, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.
Rafaela Sarturi Sitiniki
Compartilhe
Somos uma empresa do grupo Consulta Remédios. No Minuto Saudável você encontra tudo sobre saúde e bem-estar: doenças, sintomas, tratamentos, medicamentos, alimentação, exercícios e muito mais. Tenha acesso a informações claras e confiáveis para uma vida mais saudável e equilibrada.