A gripe e a rinite são patologias muito comuns e acometem pessoas de diversas idades. Com sintomas muitas vezes semelhantes, pode ser difícil diferenciá-las em algumas situações.
Sendo mais comum nos meses mais frios, a gripe é uma doença causada por um vírus que pode ser transmitido de pessoa para pessoa. Em alguns casos, ela pode provocar sintomas intensos e consequências graves se não tratada de forma correta.
A rinite, por sua vez, é uma doença inflamatória nasal. Na maior parte dos casos ela é alérgica, gerando uma resposta exagerada do sistema imunológico ao entrar em contato com substâncias alérgenas. Além disso, ela ainda pode ser viral, medicamentosa e crônica.
Ambas as doenças afetam partes do sistema respiratório, e por essa razão podem provocar sintomas parecidos. Entretanto, é fundamental ter clareza no diagnóstico para que as medidas de tratamento e prevenção sejam adotadas.
Abaixo, você poderá saber mais sobre gripe e rinite, quais são seus sintomas e as diferenças entre ambas!
Índice - Neste artigo, você encontrará:
O vírus causador da gripe é o Influenza, que se apresenta em várias versões. A infecção acontece após a transmissão por meio de secreções e gotículas de saliva expelidas em espirros, tosse ou ao falar
Por outro lado, a rinite alérgica é uma condição em que a mucosa nasal se torna sensível ao contato com alguns agentes externos. A hipersensibilidade estimula anticorpos que, por sua vez, provocam sintomas e geram uma inflamação na região, que pode ser sazonal ou contínua.
São vários os agentes que podem provocar a reação alérgica, tais como pó, ácaros, pólen, pelos, fungos, fumaça e cheiros fortes. A mudança brusca de temperatura também pode ser um fator de influência.
A gripe e a rinite podem ter sintomas semelhantes, como coriza, espirros e obstrução nasal. Porém, a gripe apresenta outros sinais, geralmente com maior intensidade. Alguns deles são:
Em geral, esses sintomas têm duração de até 10 dias. Em casos mais graves, podem gerar algumas complicações, tais como otites, sinusites e broncopneumonias.
A duração pode ser curta, de apenas 1 ou 2 dias, ou longa, se estendendo por semanas. Algumas pessoas podem ainda apresentar dores de cabeça, inchaço na face e ouvir sons ao respirar.
Para que a gripe seja diagnosticada, é preciso, primeiro, analisar os sintomas e então realizar exames laboratoriais. Os mais comuns são os testes rápidos de antígeno, também chamados de PCR-TR, que confirmam a presença do vírus no organismo.
Em alguns casos, podem ser solicitados exames que analisam o trato respiratório inferior, que verificam se houve agravamento nessa região. Um exemplo é a radiografia do tórax.
Já a rinite é detectada por meio de análise clínica, onde os sintomas são avaliados em conjunto com os possíveis agentes que estimulam a reação alérgica.
Apenas um(a) profissional é capaz de diagnosticar essas patologias, assim como orientar quanto ao tratamento. Um autodiagnóstico pode ser perigoso, já que essas doenças podem ser confundidas com outras que também possuem sintomas semelhantes.
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Após o diagnóstico de gripe, pode ser indicado um tratamento com medicamentos antivirais, além de outros que podem ser direcionados ao controle dos sintomas, tais como antitérmicos e analgésicos. Os cuidados também podem incluir repouso e hidratação.
Já a rinite alérgica é tratada, primeiramente, com a redução do contato com os agentes alérgicos. É possível associar essas medidas com o uso de medicamentos anti-histamínicos, que evitam a reação alérgica exagerada.
Existem, ainda, as injeções de dessensibilização, que são imunoterapias que contribuem para o aumento da tolerância do organismo diante de alérgenos.
O vírus causador da gripe pode ser transmitido por meio de gotículas de saliva e secreções nasais, seja pelo ar ou contato indireto. Assim, uma das formas de prevenção é a utilização de máscara em locais com aglomeração, além da higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel.
Também é indicado manter os ambientes bem ventilados, mesmo em dias frios, não compartilhar objetos pessoais e, quando possível, se manter em casa ao identificar sintomas da doença, para evitar que outras pessoas se contagiem.
Existem vacinas contra as principais cepas do vírus Influenza, causador da gripe, e elas são oferecidas pelo SUS para diversos grupos populacionais durante campanhas de vacinação anuais.
Alguns dos grupos de maior risco são idosos, crianças, pessoas com doenças pulmonares ou outros diagnósticos relacionados, e a vacinação é fundamental para reduzir as chances de contágio e agravamento da doença.
Para prevenir a rinite alérgica, é necessário, primeiro, identificar quais são as substâncias que despertam a reação alérgica no organismo. A partir daí, o ideal é que o contato seja minimizado, conforme possível.
Medidas simples, como manter os ambientes arejados, a casa e as roupas de cama sempre limpas e evitar utilizar utensílios domésticos que podem acumular agentes alérgenos, já podem ser de grande ajuda para evitar crises.
Tanto a gripe quanto a rinite são condições que podem causar vários incômodos, sendo a gripe perigosa, especialmente para grupos de risco. Diante de sintomas, é fundamental buscar uma orientação médica.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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