A febre durante a gravidez não é simples. Além dos problemas gerados pela alta temperatura do organismo, esse sintoma pode ser indicativo de outras condições, que também devem ser tratadas com urgência.
Ligada a situações de risco durante a gravidez, a febre pode indicar quadros de sepse (infecção generalizada) e infecções, por exemplo, além de ser indício de que algo pode estar errado com o feto, como em casos de malformação, morte fetal ou aborto espontâneo.
São diversas as possibilidades, mas justamente por ser um sinal de condições graves, a febre durante a gestação sempre precisa ser investigada, mesmo em casos aparentemente mais simples, como uma gripe.
Continue a leitura do artigo para entender melhor os riscos desse sintoma e saber quando um(a) profissional de saúde deve ser consultado.
Índice — Neste artigo, você irá encontrar:
São inúmeras as possíveis causas, por isso a necessidade de investigar as possibilidades a cada episódio. Algumas pesquisas, no entanto, apontam certas doenças e condições como as mais comuns nos casos de febre durante a gravidez:
A febre está associada a diversas complicações, que podem afetar a pessoa gestante e/ou o feto na gravidez, durante o parto ou no período puerperal. Não existe um parâmetro para determinar o quão grave é o quadro, de modo que cada caso precisa ser analisado segundo suas particularidades.
As principais complicações causadas pela febre são:
Somente uma análise médica poderá determinar os possíveis tratamentos. Nesses casos, um antitérmico pode apenas reduzir a temperatura e mascarar a causa da febre, que precisa ser investigada por profissionais de saúde.
Antes da administração de qualquer medicamento, é preciso assegurar que não há riscos adicionais às vidas do feto e da(o) gestante. Além disso, a automedicação pode ser um risco adicional, visto que diversos princípios ativos podem ser prejudiciais para gestantes, lactantes e bebês.
Ao sentir os primeiros sinais de febre, comece a monitorar a temperatura. Caso note marcações baixas por mais de 24 horas ou caso atinja os 39,5°C, procure ajuda médica. Ainda que a vida de gestante e bebê não corram perigo, é necessário acompanhamento para garantir que o quadro não se agrave.
Impedir a febre é complicado, pois ela geralmente é um sintoma que denuncia a possível presença de uma possível infecção ou problema. Nesse sentido, é possível prevenir contaminações bacterianas e virais com vacinas e higiene adequados, que ajudam a reduzir a probabilidade de desenvolvimento de problemas desse tipo.
Prevenir infecções é a melhor forma de evitar a febre durante a gravidez. Outras condições, no entanto, podem trazer esse problema em qualquer momento da gestação. Não se automedique e converse com um(a) médico(a) caso os sintomas sejam intensos ou persistentes.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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