As unidades de saúde em todo o mundo podem estar sofrendo com a falta de saneamento básico, segundo um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O levantamento apontou que as instalações não atendem os requisitos básicos para prevenir e evitar infecções, colocando em risco a vida de mais de 2 bilhões de pessoas.
Sem as condições mínimas exigidas para os serviços de saúde, como água limpa e higiene no local, aumentam as chances de doenças e cortes devido às complicações.
De acordo com a OMS, cerca de 1 em cada 4 unidades de saúde no mundo sofre com esses problemas nos serviços básicos.
Ainda que os dados sejam mais significativos nos chamados países em desenvolvimento (país com um baixo e médio padrão de vida), a condição acomete regiões por todo o mundo.
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Perigo no parto
A falta de recursos básicos também é capaz de afetar o momento do parto, colocando em risco a integridade da mãe e do bebê, segundo o relatório da entidade.
Sem as condições mínimas citadas no início da notícia, aumenta o risco dos bebês contraírem algum tipo de infecção por causa das condições precárias do hospital, sendo que nesse momento, a higiene no local e equipamentos esterilizados podem ser determinantes para a saúde da criança.
Segundo o relatório da organização, as infecções no momento do parto são responsáveis por 26% das mortes de bebês recém-nascidos, e também 11% da taxa de mortes de mulheres que deram à luz.
Lixo hospitalar
Também presente no boletim da OMS, o descarte de lixo hospitalar em lugares inapropriados é outro alerta feito pela autoridade de saúde.
A separação desses resíduos deve ser feita de forma segura para que não contamine o meio ambiente e também outras pessoas que possam manusear o lixo.
Por isso, é importante estar atento à maneira com que esses materiais são descartados, devendo haver um controle rigoroso, por parte das entidades responsáveis, sobre o destino e encaminhamento dados aos resíduos hospitalares.
O novo boletim da Organização Mundial da Saúde é fruto de um estudo realizado no mundo inteiro sobre as condições básicas como água, saneamento e higiene das unidades de saúde.
Fonte: EBC