Uma alimentação balanceada e saudável é essencial em todas as etapas da vida.
Isso, porque o cardápio adequado pode reduzir o risco de obesidade e mortalidade infantil, segundo guia alimentar para crianças do Ministério da Saúde, além de garantir todos os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento.
A alimentação infantil se inicia exclusivamente com o leite materno, salvo condições especiais. Em seguida, evolui para papinhas, até a fase que a criança começa a comer as mesmas refeições que os adultos, com adequações na textura e temperos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.
A orientação do(a) pediatra facilita esse período de adaptação e traz mais confiança para a mãe no momento de preparo de refeições e alimentação do bebê, garantindo os nutrientes e vitaminas para o bom desenvolvimento da criança.
Nos primeiros meses, o leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê. Ele contém todos os nutrientes de que o recém-nascido precisa, como substâncias que fortalecem o sistema imunológico, protegendo o bebê de doenças.
É comum em localidades quentes mães oferecerem água, chá e sucos para o bebê, mas segundo a UNICEF (organização da ONU, voltada à infância) não é recomendado, pois o leite materno supre hidratação do recém-nascido.
Já a mãe que amamenta deve consumir muita água e uma dieta saudável.
A partir do sexto mês é possível introduzir alimentos com consistência pastosa (papas e purês) e, aos poucos, aumentar a consistência da comida. Também é momento de oferecer água em pequena quantidade.
Essa alimentação é complementar ao leite materno, por isso, o aleitamento deve ser mantido. A orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria, é que no sexto mês, seja introduzido uma refeição principal e dois lanches.
No preparo das refeições, use sal com moderação, tenha atenção na higiene dos alimentos. Evite açúcar, café, frituras, refrigerantes, balas e alimentos industrializados.
Algumas sugestões para os pequenos são:
A dieta deve ser variada oferecendo à criança diferentes alimentos, criando um hábito alimentar saudável.
No sétimo mês, é o momento de introduzir o jantar. Portanto, serão duas refeições principais (almoço e jantar) e dois lanches com fruta (manhã e tarde).
A partir do oitavo mês, ofereça a comida da família em consistência normal e em pequenas quantidades, estimulando a mastigação, pois isso irá ajudar o nascimento dos dentes e desenvolvimento da fala.
Continuar amamentando é importante, pois preenche as necessidades alimentares do bebê.
A partir de 1 ano, o bebê continuará a consumir a refeição familiar, de forma semelhante a dos adultos, mas com as restrições de temperos e quantidade de sal.
É contraindicado dar alimentos industrializados e ricos em açúcar, mel antes dos 2 anos.
As duas refeições principais devem ter um alimento de cada grupo alimentar:
Apresentação da refeição de forma criativa estimula e cria hábitos alimentares saudáveis que se mantêm até a vida adulta.
Lembrando que a UNICEF recomenda que a amamentação continue até dois anos.
Até os 6 meses, apenas o leite materno deve ser oferecido como café da manhã. Após esse período, adicione uma fruta ou mingau de cereal como lanche da manhã ou tarde, após a amamentação. Fique atenta(o) a sementes, caroços, casca e no formato do corte da fruta no caso seja oferecido em natura.
Frutas que podem ser amassadas, cozidas ou servida em pequenos pedaços:
Cereais e farinhas, como aveia, farinha de arroz, amido de milho e outras opções orientadas por pediatras e nutricionistas.
Não existe uma regra de qual fruta o bebê deve experimentar na primeira refeição complementar. É recomendado introduzir as que a família consome com mais frequência e aquelas mais moles, fáceis de amassar e mastigar.
Mas vale sempre apresentar novos alimentos individualmente. Ou seja, um de cada vez, pois caso haja alguma sensibilidade da criança ao alimento, fica mais fácil identificar qual é a fruta que causou alergia.
Na alimentação da criança que não consome leite materno ou leite de vaca, devem ser tomados cuidados extras e adaptações no cardápio.
A criança que não estiver em aleitamento materno tem um risco nutricional maior, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Até os 6 meses será indicado pelo(a) pediatra o uso do leite em pó infantil com uma fórmula especial, que irá suprir as necessidades da cada etapa etária.
A partir do sexto mês, deve ser feita a introdução da alimentação complementar, igual a crianças que receberam o leite materno, sempre com acompanhamento especializado.
É recomendado pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) uma frequência maior de refeições: duas papas principais e três de leite em pó, além de frutas como lanche da tarde e manhã.
Em casos alergia ao leite ou intolerância à lactose, ou ainda à incapacidade da mãe em amamentar a criança, nos primeiros 6 meses, o cardápio deve ser adaptado com indicação pediátrica.
A alimentação do recém-nascido será à base uma fórmula especial para os pequenos, escolhida de acordo com cada caso. Após os 6 meses, pediatras vão orientar quanto à adaptação da fórmula. Em geral, a alimentação continua sendo baseada nela.
Já a introdução da alimentação complementar deve ser similar a de outras crianças, priorizando frutas e legumes em forma de papinha.
Planejar o cardápio do bebê garante o bom desenvolvimento para a criança desde os primeiros estágios da vida, prevenindo doenças no futuro.
Confira o Minuto Saudável e acompanhe mais dicas sobre alimentação e saúde!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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